Ramirez vai vender conservas na Amazon

Ramirez aposta no comércio eletrónico e prepara-se para entrar na Amazon ainda este ano. "É um player muito importante que vai abrir caminhos para potenciais consumidores", revela a empresa ao ECO.

A Ramirez, que é a mais antiga fábrica de conservas em laboração no mundo, viu no e-commerce uma oportunidade de negócio. Abriu a sua loja online no início de 2019, poucos meses depois entrou na Dott e prepara-se para entrar na Amazon ainda este ano.

“Estamos a ultimar o processo para entrar na Amazon entre outubro e novembro. A Amazon é um player muito importante que nos vai abrir caminhos para outro tipo de cliente, e é uma forma de estarmos presentes na Europa de uma forma diferenciada”, revela ao ECO, Luís Avides Moreira, adjunto da administração das Conservas Ramirez.

Para Luís Avides Moreira a entrada na Amazon vai abrir portas a outro de mercados e consumidores que caso contrário não estariam ao alcance da empresa.”Com a entrada na Amazon temos acesso a um mercado brutal de potenciais consumidores que não nos conhecem e que para nos conhecerem teríamos que fazer um investimento enormíssimo em marketing digital“, explica ao ECO, Luís Avides Moreira.

“O mercado europeu é vastíssimo e a nossa loja online tem um alcance de 800 mil visualizações, quando olhamos para o mercado europeu falamos em muitos milhões de consumidores. Através da nossa loja online alcançamos uma pequena franja desse mercado. Para alcançar um mercado tão vasto como a Amazon teríamos que gastar milhões em marketing digital. O digital tem esta questão, para crescer é preciso investir”.

A conserveira que conta com uma herança de cinco gerações vai entrar no gigante do e-commerce com duas marcas e uma gama selecionada de conservas mais direcionadas para exportação. Luís Avides Moreira levanta a ponta do véu e diz que vão “apostar mais nas sardinhas, cavalas e petingas que são o produto que vende mais lá fora”. Luís Avides Moreira destaca que o cliente online é diferente do tradicional. “Quem procura o nosso produto online vai à procura de um produto diferenciado, de produtos de topo, de maior valor acrescentado”.

Cerca de 25% da faturação online mensal da Ramirez é investida em marketing digital. O investimento está a dar frutos e durante a pandemia a Ramirez viu as suas vendas online dispararem. “A pandemia da Covid-19 acelerou bastante as vendas online e felizmente estávamos com a máquina a funcionar. A loja online da Ramirez registou um crescimento de 500%, sendo que o nosso objetivo era alcançar os 300%”, conta o adjunto da administração das Conservas Ramirez.

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