Marcelo admite necessidade de “repensar o Natal em família”

"Já se sabia que número de casos iria subir para valores superiores a 1.000. Temos de ter todos a consciência de que é uma situação muito grave", sublinhou o Presidente da República.

Depois de Portugal ter registado mais de 1.000 casos de infeção na quinta-feira, o segundo pior dia desde o início da crise sanitária, o país enfrenta um “período muito grave”, que só é comparável com o que foi vivido na primavera, sublinhou o Presidente da República admitindo mesmo a necessidade de “repensar o Natal em família”.

“Já se sabia que número de casos iria subir para valores superiores a 1.000. Já se sabia que ia acontecer pela abertura da vida económica e social e abertura das escolas, agora universidades e politécnicos, e temos de ter todos a consciência de que é uma situação muito grave”, reforçou o Chefe de Estado após uma visita ao Hospital de Braga. O Executivo tem agendada para 15 de outubro uma revisão das medidas. “Tomaremos sempre as medidas necessárias para cada momento da pandemia”, disse na quinta-feira, Mariana Vieira da Silva no final da reunião de Conselho de Ministros.

“Se for preciso repensar o Natal em família, repensa-se o Natal. Divide-se pelas várias componentes da família”, admitiu mesmo Marcelo Rebelo de Sousa. “Quaisquer medidas que venham a ser adotadas, terão de ser cumpridas pelos portugueses. Nenhum de nós quer parar a economia e aumentar o desemprego. Mas é preciso ter consciência e cumprir as regras que venham a ser implementadas. Por isso as pessoas têm um papel fundamental. Não se pode tornar uma coisa obrigatória para milhões de pessoas se elas não cumprirem”, sublinhou.

“Desejamos que não dure muito tempo e que não suba muito o número de casos, desejamos que a pressão sobre internados e cuidados intensivos não seja muito elevada”, continuou. Porém, alertou que o país ainda não está livre de efeitos ainda mais nefastos. “Olhando para outros países”, é preciso ter “a noção” de que “isto pode não ser um dia, uma semana, meses”, disse. “Teremos de conviver com isso”, acrescentou.

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