PCP não se compromete com sentido de voto. Motivação não é “resposta a ameaças de crise política artificiais”
O deputado do PCP Duarte Alves não adiantou qual será o sentido de voto do partido no Orçamento do Estado, apontando que o documento será apreciado na sua globalidade.
O PCP ainda não se compromete com o sentido de voto para a proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2021, que será entregue esta segunda-feira no Parlamento, mas reitera que a decisão não será motivada por “ameaças de crise política artificiais”. Duarte Alves salienta, ainda assim, algumas medidas avançadas pelo partido que estarão incluídas no documento.
O que motiva o partido na decisão quanto ao OE 2021 “é a resposta aos problemas do país, não é a resposta a ameaças de crise política artificiais que são lançadas não só pelo primeiro-ministro como pelo Presidente da República”, defendeu o deputado Duarte Alves, em declarações transmitidas pela TVI24.
O deputado comunista apontou que o partido tem “intervindo desde o início do processo” com propostas, reiterando que há medidas que apresentou e são “património de intervenção”, nomeadamente o alargamento da gratuitidade das creches e o aumento extraordinário das pensões, que esperam para confirmar se estão no documento. De salientar que, de acordo com a versão preliminar da proposta do Governo para o OE 2021 obtida pelo ECO, estas medidas estão incluídas.
Ainda assim, Duarte Alves aponta que o PCP vai “olhar para este Orçamento na sua globalidade e de acordo com aquilo que de concreto tenha nas respostas aos problemas do país” tomar uma decisão. O deputado recordou ainda que nos últimos anos o partido já votou a favor, já se absteve e já votou contra o Orçamento Suplementar, não se comprometendo com nenhum sentido de voto.
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