Sopa de letras. Quantas vezes aparece “Covid-19” no Orçamento do Estado?

Saúde e Covid-19 são algumas das palavras que se destacam na proposta de Orçamento do Estado para 2021, entregue pelo Governo ao Parlamento na segunda-feira à noite. Um documento — o primeiro de João Leão enquanto ministro das Finanças — que lança as bases da resposta à crise social e económica, surgindo num período atípico de pandemia.

O nome da doença causada pelo novo coronavírus surge 22 vezes nas 300 páginas do documento. Mas não é a palavra mais usada pelo Governo na proposta. A própria palavra “Governo” surge bem mais, 296 vezes no total. Em contrapartida, “união” lê-se 166 vezes, num Orçamento que ainda parece longe de unir a esquerda.

Este Orçamento do Estado traz alterações ao nível do IRS, termo que surge 88 vezes no documento. Mas também inclui novidades sobre o IVA, 431 vezes na proposta do Executivo, como é o caso do IVAucher. O Governo insiste, em suma, que é um Orçamento que não aumenta impostos. A palavra que surge 11 vezes, menos até do que a Covid.

O Bloco queria um novo apoio social robusto. Mas “robusto” é palavra nem surge neste Orçamento. Na segunda-feira, Mariana Mortágua criticou o Governo por transformar a medida em “fogacho orçamental”. Agora, atirou mais palavras para a fogueira, acusando a descida da retenção na fonte de ser “fútil” e “propaganda”. Palavras também ausentes da proposta de Leão.