Energia pressiona PSI-20. Galp lidera quedas

A bolsa de Lisboa arrancou a sessão em terreno positivo, contudo, inverteu a tendência, após as perdas da Galp Energia e da EDP Renováveis. BCP desvaloriza, após fortes ganhos da sessão anterior.

As bolsas europeias seguem entre perdas e ganhos, um dia antes das eleições presidenciais norte-americanas . Em Lisboa, a praça nacional arrancou a semana em “terreno” positivo, mas rapidamente inverteu a tendência. Perdas de quase 2% da Galp Energia e mais de 1% da EDP Renováveis pressionam o PSI-20.

Na Europa, o alemão DAX ganha 0,6%, o francês CAC-40 soma 0,3% e o espanhol Ibex-35 valoriza 0,2%. Em contrapartida, o britânico FTSE 100 recua 0,3%, após o primeiro-ministro britânico ter decretado um novo confinamento no país. As bolsas europeias estão assim divididas apesar de os dados da atividade industrial da China terem revelado uma aceleração face ao ritmo de expansão de outubro.

Lisboa arrancou a semana a negociar acima da linha de água, mas rapidamente inverteu a tendência. O PSI-20 recua 0,40% para os 3,929.40 pontos. Entre os “pesos pesados”, a condicionar o índice de referência nacional estão os títulos da Galp Energia e da EDP Renováveis.

A petrolífera portuguesa desvaloriza 1,98% para os 6,818 euros e a EDP Renováveis cede 1,47% para os 16,08 euros. Ao mesmo tempo, o BCP perde 1,86% para os 7,40 cêntimos, depois da forte valorização da sessão anterior.

Em contrapartida, a impedir uma queda mais acentuada do índice de referência nacional, está a Jerónimo Martins que avança 0,48% para os 13,705 euros, bem como os títulos da EDP que somam 0,19% para os 4.240 euros. Recorde-se que na semana passada a elétrica comunicou ao mercado que fechou os primeiros nove meses do ano com lucros de 422 milhões de euros, uma quebra de 8% face ao mesmo período do ano passado.

Destaque ainda para as cotadas ligadas ao setor da pasta e do papel, com a Navigator a somar 3,33% para os 1,9540 euros, a Altri a ganhar 0,91% para os 3,3420 euros e a Semapa a valorizar 3,10% para os 6,65 euros. O grupo liderado por João Castello Branco está a reagir positivamente aos resultados apresentados depois do fecho de mercado desta sexta-feira. Até setembro, a empresa registou um resultado líquido de 72,8 milhões de euros, o que representa uma quebra de 35,1% face a igual período do ano passado, mas acelerou no terceiro trimestre.

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