Pfizer e autoridades portuguesas já preparam transporte e acondicionamento da vacina contra a Covid-19
"Encontramo-nos a colaborar com as autoridades de saúde portuguesas, com vista a agilizar todo o processo" de transporte e acondicionamento da vacina, garantiu o diretor-geral da Pfizer Portugal.
A Pfizer Portugal já está a trabalhar em conjunto com as autoridades portuguesas para o transporte e acondicionamento da futura vacina, adiantou Paulo Teixeira, diretor-geral da filial portuguesa, em declarações à Antena 1 (acesso livre).
“Juntamente com empresas especializadas desenvolvemos caixas térmicas especiais que utilizam gelo seco para manter a temperatura até -80 graus até 10 dias, com a possibilidade de extensão da conversão até 15 dias“, começa por explicar Paulo Teixeira, diretor-geral da Pfizer Portugal.
Segundo explicou o responsável “cada embalagem contém um sensor térmico munido de GPS“, com o intuito de “monitorizar a localização e temperatura de cada remessa da vacina ao longo dos seus itinerários pré-definidos”. Ao mesmo tempo, esta futura vacina poderá também ser “armazenada até cinco dias em condições padrão de dois a oito graus nos centros de vacinação”, estando, por isso, a farmacêutica a realizar “estudos de estabilidade para possivelmente estender esse tempo”, refere.
Neste contexto, a Pfizer Portugal está a “colaborar com as autoridades de saúde portuguesas, com vista a agilizar todo este processo logístico“, confirmou Paulo Teixeira. Além disso, o diretor-geral da filial portuguesa revela que a empresa conta produzir até ao fim do ano 50 milhões de doses da vacina e até 1.3 mil milhões de doses em 2021.
Há duas semanas, a vacina experimental da Pfizer e BioNTech demonstrou ter mais de 90% de eficácia contra o novo coronavírus, sendo capaz de prevenir a Covid-19 sem produzir efeitos secundários adversos, um autêntico salto no combate à pandemia. Depois disso, também a vacina desenvolvida pela Moderna, bem como a da Oxford, revelaram dados promissores.
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