Moderna dispara mais de 15%, mas Wall Street desce

As ações da farmacêutica sobem mais de 15% após revelar que a sua vacina contra a Covid-19 poderá começar a ser comercializada a 21 de dezembro. Contudo, Wall Street abriu em baixa.

A notícia de que a farmacêutica norte-americana Moderna vai pedir autorização aos reguladores dos EUA e da Europa para começar a comercializar a sua vacina contra a Covid-19 teve impacto nas ações da cotada, mas não tanto na bolsa em geral.

Nesta sessão de segunda-feira, os três principais índices norte-americanos seguem em baixa. O Dow Jones desce 0,82% para os 29.665,29 pontos, o Nasdaq desvaloriza 0,24% para os 12.176,27 pontos e o S&P 500 cede 0,45% para os 3.622,06 pontos.

Apesar deste deslize na última sessão do mês, novembro deverá continuar a ser um mês bastante positivo — o melhor novembro de sempre, de acordo com a Reuters — para os três principais índices norte-americanos que foram acumulando ganhos com a vitória de Joe Biden nas eleições norte-americanas e as notícias positivas relativamente ao desenvolvimento de vacinas contra a Covid-19.

As ações da Moderna estão a valorizar mais de 15% em reação à notícia desta segunda-feira de que a sua vacina pode começar a ser comercializada a 21 de dezembro se os reguladores norte-americanos e europeus aprovarem o seu uso. Segundo o The New York Times, o resultado final dos ensaios clínicos mostrou que a eficácia da vacina é de 94,1%, em linha com os resultados preliminares.

De acordo com a Reuters, os investidores aguardam os novos indicadores económicos que deverão ser divulgados no final desta semana numa altura em que vários países em todo o mundo estão com mais restrições por causa da segunda vaga de infeções, incluindo os EUA.

Esta segunda-feira também foi confirmado que Janet Yellen, ex-presidente da Reserva Federal norte-americana, será a próxima secretária do Tesouro (semelhante a ministra das Finanças) da administração Biden/Harris, tornando-se a primeira mulher a ocupar o cargo.

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