Grupo EDP sobe 2% e mantém PSI-20 no verde

O praça lisboeta fechou em alta, seguindo os passos das bolsas europeias. Foi o setor energético a dar gás à negociação bolsista nesta quarta-feira.

Num dia em que sete cotadas desvalorizaram e oito subiram, foi o grupo EDP a garantir a subida do PSI-20. A EDP e a EDP Renováveis valorizaram cerca de 2% e levaram a uma subida de 0,42% para os 4.796,08 pontos do principal índice português.

A subida do PSI-20, que se segue a uma queda ligeira na sessão anterior, acompanha as valorizações registadas nas principais praças europeias. O Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, valorizou 0,6%. A beneficiar a negociação a nível internacional está a esperança da vacinação, nomeadamente a decisão do regulador europeu de tomar uma decisão a 21 de dezembro, antecipando o potencial início das injeções.

O setor energético foi essencial para esta subida da praça lisboeta com destaque para o grupo EDP. A EDP Renováveis, que tem beneficiado da aceleração da transição energética, subiu 1,75% para os 19,78 euros — renovando um recorde a apenas dois cêntimos de tocar nos 20 euros por ação — e a casa-mãe EDP valorizou 2,06% para os 4,845 euros. A REN também subiu ligeiramente. Ontem a EDP Renováveis informou a CMVM de que concluiu a venda de ativos eólicos em Espanha.

Já a Galp Energia faz parte das cotadas que desceram nesta sessão, com uma desvalorização de quase 1%. As maiores quedas foram protagonizadas pelos CTT e pelo BCP: as ações desceram 1,37% para os 2,52 euros e 1,57% para os 12,5 cêntimos, respetivamente.

No caso dos CTT, a cotada poderá estar a ser influenciada pelas declarações de Pedro Nuno Santos, o ministro das Infraestruturas, que disse que o contrato de concessão vai ser prorrogado. O ministro também não excluiu que o Estado possa vir a ter uma posição maioritária nos correios.

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