Das eleições à vacinação. Estes são os eventos que vão marcar 2021

Após ano marcado pela Covid-19 e pela recessão, a grande expetativa é que 2021 seja de retoma. A par da vacina, os estímulos monetários e orçamentais serão chave, num ano de várias eleições.

2020 era um ano que muitos ansiavam que chegasse ao fim e o mundo vê com esperança o início de 2021. O ano que passou foi marcado pela pandemia de Covid-19 que levou ao fecho das economias e, consequentemente, a uma forte crise. É neste cenário que entra o novo ano, mas também com a expectativa de retoma. O ECO compilou os eventos que vão determinar essa inversão.

Um dos principais marcos é a vacinação em massa. A pandemia de Covid-19 provocou a maior recessão da história desde a Segunda Guerra Mundial, sendo por isso estar importante estar atento à divulgação de dados finais do tombo do PIB em Portugal e na Zona Euro. Com a vacina a ser administrada mundialmente espera-se a reabertura das economias, que em conjunto com os estímulos de bancos centrais e governos, serão uma ajuda para a retoma económica. Recuperação essa que irá ajudar a diminuir as dívidas (que atingiram recordes em 2020), um fator que estará na mira das agências de rating e, consequentemente, dos investidores que financiam os países.

A recuperação da economia (e a bazuca europeia para a impulsionar) será um dos principais desafios da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia. Esta inicia-se em janeiro e decorre nos primeiros seis meses do ano, sendo que o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, estabeleceu cinco objetivos, dois ligados à questão financeira e os outros à vacinação, aos direitos sociais e às relações internacionais. A presidência portuguesa é também marcada pela entrada em vigor do acordo pós-Brexit entre a União Europeia e o Reino Unido.

Em Portugal, a política interna será marcada por dois momentos eleitorais. Primeiro, as eleições Presidenciais já a 24 de janeiro, onde o favorito das sondagens é o atual Presidente, Marcelo Rebelo de Sousa. Mais tarde, em outubro, é a altura das eleições autárquicas, ou seja, no mesmo mês em que o Governo tem de entregar no Parlamento a proposta de Orçamento do Estado para 2022.

A nível internacional, está prestes a começar o primeiro ano da era pós-Donald Trump, com o sucessor Joe Biden a tomar posse como presidente dos EUA no início do ano. Deste lado do Atlântico, há também uma líder marcante (apesar de por razões diferentes) a deixar o cargo. A Alemanha terá eleições em setembro, onde será conhecido o sucessor de Angela Merkel como chanceler.

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