Portugal com mais 90 mortos e 4.956 novos casos de Covid-19

Um total de 436.579 pessoas foram infetadas desde o início da pandemia, das quais 7.286 morreram. Desde 14 de dezembro que não morriam tantas pessoas em 24 horas com a doença.

Há mais 4.956 casos de infeção pelo novo coronavírus em território nacional, elevando para 436.579 o número total de pessoas infetadas. O boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde divulgado esta terça-feira dá também conta de 90 vítimas mortais nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia já faleceram 7.286 pessoas com a doença.

Desde que a pandemia apareceu no país, no início de março, já 349.110 pessoas recuperaram da doença provocada pelo SARS-Cov-2, 4.691 das quais nas últimas 24 horas. Atualmente contam-se 80.183 casos ativos, mais 175 do que esta segunda-feira. A maioria encontra-se a recuperar em casa, havendo 3.260 pessoas internadas (mais 89), das quais 512 encontram-se nos cuidados intensivo (mais duas).

De acordo com o boletim epidemiológico, 96.577 pessoas estão sob vigilância ativa das autoridades de saúde, depois de terem contactado com outro caso positivo. São mais 1.828 que no dia anterior. De acordo com a diretora-geral de Saúde, há 170.000 pessoas em isolamento profilático ou por doença, que estão a ser acompanhadas pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Analisando o país, o Norte continua a liderar no número de novos casos (1.945), seguido de Lisboa e Vale do Tejo (1.552), Centro (845), Alentejo (310), Algarve (193), Madeira (72) e Açores (39).

Foi também no Norte que se registou o maior número de mortes (33), de acordo com o boletim da DGS. Em Lisboa morreram 24 pessoas nas últimas 24 horas, no Centro 17, no Alentejo 14, no Algarve e na Madeira uma pessoa em cada. Apenas a região dos Açores não registou mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas.

“Só sabemos que estivemos num pico quando começamos a descer”

Na conferência de imprensa desta terça-feira, Graça Freitas referiu ainda que já foram administradas 32.000 doses de vacina, mas sublinhou que isso não quer dizer que tenham sido vacinadas 32.000 pessoas, dado que são sempre necessárias duas doses da vacina.

“Ontem [esta segunda-feira] iniciou-se a vacinação nos lares de idosos. Vão ser vacinadas cerca de 150 instituições, abrangendo cerca de 11.000 pessoas”, disse a diretora-geral de Saúde, referindo que “obviamente” está a ser considerado o critério idade. Graças Freitas reiterou que os “objetivos da vacinação não são apenas evitar a mortalidade, mas também a doença e o sofrimento e a pressão sobre os serviços de saúde”.

Sobre as 90 mortes que ocorreram nas últimas 24 horas, a responsável reconheceu que “a mortalidade está elevada”, mas que “não acompanha em simultâneo as flutuações do número de casos”. E, voltando a sublinhar a importância da vacina, não deixou de alertar: “a vacina ainda não é 100% eficaz e não temos imunidade de grupo”.

Quando questionada pelos jornalistas se o país estava a atravessar um terceiro pico da pandemia, Graça Freitas afirmou não saber responder. “Costumo dizer que só sabemos que estivemos num pico quando começamos a descer. Enquanto não iniciarmos movimentos de descida não sabemos se estamos num pico“, explicou.

(Notícia atualizada às 15h45 com mais informação)

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