98% das viagens dos portugueses no verão foram dentro do país
As viagens dos residentes em Portugal caíram 26,7% no verão, numa altura marcada ainda pela pandemia. Maioria das deslocações foi dentro do país, por motivos de lazer ou férias.
No verão passado, os portugueses viajaram menos. Foram 6,4 milhões de viagens, o equivalente a uma diminuição de 26,7% face ao verão de 2019, indicam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). E, como seria de esperar, a esmagadora maioria destas viagens — que aconteceram por motivos de lazer ou férias — aconteceu dentro do país, ainda numa altura de pandemia. As viagens para o estrangeiro afundaram 85%.
Os 6,4 milhões de deslocações feitas entre julho e setembro correspondem a uma quebra de 26,7%. Contudo, esta quebra é bastante inferior à observada no segundo trimestre (65%). “O impacto da pandemia continuou a fazer-se sentir no número de viagens realizadas, no entanto com menos expressão que nos meses anteriores”, diz o INE.
E, como seria de esperar, também somado a todas as restrições de voos que existia nessa altura, a maioria dos portugueses optou por ficar por cá. De todas as deslocações ocorridas entre julho e setembro, 6,2 milhões (97,5%) foram dentro do país, representando, contudo, um decréscimo de 18,5%. Já no que diz respeito a viagens com destino ao estrangeiro, estas totalizaram apenas 161.900 (2,5% do total), o equivalente a uma descida de 84,5%.
No mesmo período, 70% das deslocações (4,4 milhões) aconteceram por motivos de “lazer, recreio ou férias”. Destaque ainda para 24,4% (1,6 milhões) das viagens motivadas por “visita a familiares e amigos” e para as viagens por motivos “profissionais ou de negócios” que totalizaram 171.600, o equivalente a 2,7% do total de deslocações.
Relativamente à estadia média, esta aumentou. Os hóspedes nacionais registaram uma média de 8,41 dormidas, representando um acréscimo de 7,8% face ao mesmo período do ano anterior. E na hora de escolher onde passar a noite, embora os hotéis tenham concentrado 25% de todas as dormidas, o “alojamento particular gratuito” manteve-se como a principal opção (61% das dormidas).
(Notícia atualizada às 11h44 com mais informação)
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