Chefe da equipa médica alemã espera ajudar a “aliviar” sistema de saúde português

  • Lusa
  • 2 Fevereiro 2021

O médico que vai estar à frente da missão disse que a equipa de profissionais de saúde militares, com competências ao nível da Medicina Intensiva, vai centrar-se principalmente num hospital de Lisboa.

O chefe da equipa médica militar alemã, Ulrich Baumgärtner, que viaja esta quarta-feira para Lisboa com profissionais e material clínico, espera ajudar a “aliviar” a sobrecarga do sistema de saúde português.

Em declarações à agência Lusa, o médico que vai estar à frente da missão que junta 26 profissionais de saúde, revelou que a equipa de profissionais de saúde militares, com competências ao nível da Medicina Intensiva, vai centrar-se principalmente num hospital de Lisboa, garantindo que também pode vir a ser dado apoio a outros do país.

Sabemos que o sistema de saúde em Portugal está, por vezes, muito sobrecarregado. O quadro de funcionários dos hospitais e principalmente das unidades de cuidados intensivos atingiu o limite. Queremos apoiá-los com a nossa equipa, mas também com material clínico, para, pelo menos, aliviar a situação”, sublinhou.

Além dos 26 profissionais de saúde, entre eles seis médicos, serão transportados até ao aeroporto Humberto Delgado 40 ventiladores móveis e 10 estacionários, 150 bombas de infusão e 150 camas hospitalares.

Para Baumgärtner, o apoio a Portugal mostra “um forte sinal de solidariedade”, depois de um processo que começou em 25 de janeiro, com um pedido de ajuda da ministra da Saúde de Portugal, Marta Temido, à ministra da Defesa alemã, Annegret Kramp-Karrenbauer.

“Diante do dramático e rápido processo de contágio em Portugal, a ministra da Saúde solicitou à Alemanha apoio pessoal e material urgente“, explicou o Inspetor do Serviço médico da Bundeswehr (Forças Armadas alemãs), acrescentando que foi enviada uma equipa exploratória para avaliar as necessidades.

De acordo com um comunicado conjunto, elaborado pelos Ministérios da Saúde e da Defesa de Portugal, os profissionais permanecerão no país “durante um período de três semanas, estando prevista a sua substituição a cada 21 dias, até ao final de março, caso seja necessário”.

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