Scor cresce 16% em renovações de resseguro

A Scor, resseguradora francesa global com atividade em Vida e P&C, assume um “excelente início de 2021“, com aumento de 15,6% nas renovações de prémios e crescimento próximo de 8% no tarifário, confirmando-se perspetivas favoráveis e melhores condições contratuais nos tratados de resseguro da generalidade das linhas de negócio e geografias, anunciou a companhia.

Detalhando a carteira de resseguro renovada em janeiro, a Scor indica que os prémios aumentaram em 472 milhões para 3.445 milhões de euros, com um aumento médio da taxa de tarifação estimada em 7,8%.

O modelo de negócio da Scor desenvolve-se em torno de 3 unidades. A Scor Global P&C (Propriedade e Acidentes); Scor Global Life e Scor Global Investments. de acordo com a empresa, 64% dos prémios de resseguro, ou 45% do total de prémios da unidade Global P&C é objeto de renovação em janeiro. Dentro desta, a categoria Treaty P&C Lines, que cresceu 12%, para 2,47 mil milhões de euros de prémios renovados, inclui os ramos Danos, Danos catastróficos, Responsabilidades, Automóvel e outras linhas como pessoas, risco nuclear, terrorismo, riscos especiais e retrocessão.

Já na categoria Treaty Global Lines, onde o volume renovado cresceu 26,4%, para 973 milhões de euros, os ramos cobertos nesta parte da carteira vão da Agricultura, Aviação, Marine, Crédito caução, Ciber, engenharia e outros.

A companhia que assume a 4ª posição entre as resseguradoras globais, afirma ter conseguido obter “condições preferenciais junto de muitos clientes chave”, beneficiando de “melhoria geral nas cláusulas contratuais”, nomeadamente com a introdução de exclusões de doenças contagiosas em linhas de negócio de desenvolvimento curto.

Nos seguros especializados, subscritos numa base anual, as tendências do mercado “foram ainda mais favoráveis do que para os tratados de resseguro”. No mesmo comunicado, a resseguradora francesa refere que a Scor Global P&C registou um crescimento bruto dos prémios de 16% ao longo de 2020, num contexto de aumentos das taxas de 23% para grandes riscos industriais e comerciais.

Neste ambiente, a companhia reitera objetivo já apontado em setembro de 2020, em conferência com investidores, de tendência para um rácio combinado de 95%, ou ainda mais baixo, para o conjunto do exercício contabilístico de 2021.