Tecnológicas e expectativa de estímulos dão ganhos ligeiros a Wall Street
Os investidores continuam a apostar na chegada de estímulos para enfrentar a pandemia. Ainda assim, avisos de Joe Biden quanto à China pesam no sentimento.
Wall Street terminou a penúltima sessão da semana em alta, ainda que com ganhos ligeiros. Apesar de os investidores estarem focados na chegada de mais estímulos para enfrentar a pandemia, avisos de Joe Biden relativamente à posição da China pesaram no sentimento. As cotadas do setor tecnológico ajudaram a impulsionar o desempenho.
O Presidente Joe Biden disse a um grupo de senadores norte-americanos, numa reunião para discutir a necessidade de atualizar a infraestrutura do país, que os Estados Unidos devem melhorar a sua posição perante o desafio que enfrenta com a China.
“Os mercados estão a começar a ficar um pouco nervosos com as relações entre o Ocidente e a China”, apontou o analista Ed Moya, citado pela Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês). A primeira chamada de Biden com o presidente da China, Xi Jinping, “trouxe de novo à tona todas as dificuldades que enfrentaremos este ano, além da pandemia”, reiterou.
Depois de ter atingido um recorde durante a sessão, o industrial Dow Jones acabou por fechar junto da “linha d’água”, avançando 0,01%, para os 31.440,34 pontos. Já o financeiro S&P 500 avançou 0,15%, para os 3.915,71 pontos e o tecnológico Nasdaq avançou 0,31%, para os 14.015,28 pontos.
Os ganhos das tecnológicas impulsionaram os índices de referência. Destaque para a Intel, que somou 3,06% para os 60,66 dólares, e para a Nvidia, que avançou 3,30% para os 610,03 dólares.
A Mastercard também registou valorizações, depois de anunciar que tinha planos para oferecer suporte para algumas criptomoedas na sua rede este ano. Os títulos da empresa de cartões de crédito avançaram 2,59% para os 342,87 dólares.
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