Dona do Minipreço baixa prejuízo para metade em 2020 para 364 milhões de euros

  • Lusa
  • 25 Fevereiro 2021

As vendas líquidas do grupo espanhol atingiram 6.882 milhões de euros, mais 0,2% do que em 2019. Apesar da redução de lojas em 2020, as vendas líquidas aumentaram em Espanha 8% e em Portugal 6%.

O grupo espanhol Dia, dono do Minipreço em Portugal, fechou 2020 com prejuízo de 364 milhões de euros, quase metade do alcançado no ano anterior (790,5), tendo mantido a faturação estável, apesar do encerramento de 7% dos seus estabelecimentos.

No meio de um processo de reestruturação, a empresa informa, nos resultados anuais enviados esta quinta-feira à Comissão Nacional do Mercado de Valores Mobiliários (CNMV) espanhola, que as suas vendas líquidas atingiram 6.882 milhões de euros, mais 0,2% do que em 2019.

Por outro lado, o grupo multinacional de distribuição alimentar com estabelecimentos em Espanha, Portugal, Brasil e Argentina, reduziu no ano passado a sua mão-de-obra em 3% (menos 1.172 trabalhadores), para 38.616 trabalhadores.

O grupo Dia, cujo principal acionista é o bilionário russo Mikhail Fridman, com uma participação de 76%, iniciou em 2020 “a segunda fase do plano de reestruturação” delineada pelos seus gestores, que inclui o desenvolvimento da sua proposta de valorização comercial e a melhoria da diversidade de produtos, concentrando-se nos alimentos frescos e na sua marca de produtos branca.

Os estabelecimentos da empresa continuaram a sofrer um processo de “racionalização” em 2020, com 6.169 supermercados (56% detidos e os restantes franchisados). A Espanha lidera as estatísticas com 3.918 lojas, seguida da Argentina, com 907, do Brasil, com 779, e de Portugal, com 565.

Do saldo líquido de 457 lojas encerradas, 318 foram no mercado espanhol, 101 no brasileiro, 27 no argentino e 11 no português.

Apesar de ter menos estabelecimentos, em Espanha o DIA conseguiu aumentar as suas vendas líquidas em quase 8%, para 4.509 milhões de euros, e em Portugal cresceu mais 6% para 630 milhões.

Em contrapartida, no Brasil, o seu rendimento líquido caiu mais de 21%, para 930 milhões, e na Argentina contraiu 11%, para 814 milhões, afetado em ambos os casos pela desvalorização da sua moeda local.

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