Em Portugal, apenas 36% dos gestores são mulheres

Em nenhum Estado-membro da UE as mulheres chegam a ocupar metade dos cargos de gestão, segundo os dados do Eurostat referentes ao terceiro trimestre de 2020.

As mulheres continuam a estar em minoria entre os gestores da União Europeia. Em Portugal, apenas 36% das pessoas em cargos de gestão são do sexo feminino, segundo os dados do Eurostat referentes ao terceiro trimestre de 2020. A percentagem cai para cerca de um terço na média dos países da União Europeia (UE).

Portugal fica assim acima da média europeia no número de mulheres na gestão, apesar de se situar a meio da tabela quando comparado com os restantes Estados-membros. As mulheres portuguesas contam com a mesma representação nas posições de topo que as espanholas, francesas ou eslovacas.

Os países da UE que registam a maior percentagem de mulheres em cargos de gestão no terceiro trimestre de 2020 foram a Letónia (45%) e a Polónia (44%), seguidos pela Bulgária, Hungria, Eslovénia e Suécia (todos com 42%). Já no extremo oposto, na Croácia (24%), Países Baixos (26%) e Chipre (27%), as mulheres representam apenas cerca de um quarto dos gestores.

Desta forma, em nenhum Estado-membro da UE as mulheres chegam a ocupar metade dos cargos de gestão, segundo os dados divulgados pelo Eurostat no âmbito do Dia da Mulher. Isto apesar de as mulheres representarem quase metade de todas as pessoas empregadas na UE (46%).

No terceiro trimestre de 2020, mais de 9,5 milhões de pessoas ocupavam cargos de gestão na UE, dos quais 6,2 milhões homens e 3,3 milhões mulheres (34%). Ainda assim, a média comunitária de gestoras subiu face ao trimestre anterior, quando se situava ligeiramente abaixo dos 30% (e quando se iniciou esta série estatística).

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