Costa vê investimentos como injeção para “reanimar a economia e criar postos de trabalho”

No dia da adjudicação das empreitadas das linhas Rosa e Amarela do Metro do Porto, o primeiro-ministro falou na importância de se reforçar o investimento nos transportes públicos.

As obras de construção das linhas Rosa e Amarela do Metro do Porto foram adjudicadas esta terça-feira e António Costa aproveitou o momento para salientar que os transportes públicos nas mãos das autarquias “têm uma vantagem qualitativa” face aos transportes públicos nas mãos do Estado. O primeiro-ministro sublinhou a importância de se investir nos transportes, explicando que é preciso “começar a construir o amanhã dos portugueses”.

“Foi duro, levou muito tempo, mas conseguimos”, começou por dizer António Costa esta terça-feira, em declarações aos jornalistas durante a cerimónia de adjudicação destas empreitadas, no Porto. O concurso para estas duas linhas foi lançado há sete anos, mas só agora foi adjudicado. “Nem tudo se faz à pressa e leva tempo. Com persistência e resistência aqui estamos”, acrescentou.

O primeiro-ministro mostrou ainda a confiança que deposita nas autarquias para gerirem os transportes públicos. “Conseguimos provar que os transportes públicos nas mãos das autarquias têm uma vantagem qualitativa sobre os transportes públicos nas mãos do Estado central”, disse, acrescentando que “ninguém melhor que um autarca pode gerir a rede de transportes públicos”.

António Costa notou ainda que estas adjudicações significam que, a partir de agora, “são mesmo as empresas adjudicatárias que tomam esta responsabilidade”. Responsabilidade essa que, disse, “vai incomodar muito, porque vai cortar o trânsito, abrir buracos e produzir ruído”. Mas, “muito importante”, que vai “reanimar a economia, criar postos de trabalho e realizar um trabalho que fica para o futuro”.

Falando ainda na pandemia que o mundo está a atravessar, o primeiro-ministro salientou a importância de, mesmo assim, se continuar a apostar nas infraestruturas. “Estamos a viver momentos terríveis. (…) Mas temos de começar a construir o amanhã dos portugueses. Há amanhã, há depois do Covid, onde estas linhas estarão concluídas“, disse, acrescentando que “os transportes públicos serão a chave do sucesso deste combate”.

Referindo-se ainda à bazuca europeia, António Costa disse que a União Europeia “compreendeu bem” que, para ser enfrentada esta crise, era também necessário “travar a batalha no campo da economia, na sociedade, no emprego, nos rendimentos das pessoas e na preservação das empresas”.

“Colocar no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) o que podemos já, libertando recursos (…), é estar a utilizar bem os recursos que são disponibilizados pela União Europeia”, rematou o primeiro-ministro.

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