Autoeuropa em guerra com proposta salarial
Zero aumentos para este ano, cortes nos prémios e adiamento do pagamento dos downdays para 2024. Trabalhadores consideram proposta “uma afronta” depois de ano de boa produção.
A direção da Autoeuropa enviou uma proposta aos trabalhadores onde propõe zero aumentos para este ano e indexados à inflação nos próximos dois anos, conversão de 50% dos prémios por objetivos em banco de horas e adiamento do pagamento dos downdays (dias de não produção) para 2024, avançou o Jornal de Negócios (acesso pago) e o Correio da Manhã (acesso pago). A administração também propôs o pagamento de um prémio de 200 euros a todos os trabalhadores.
A proposta da direção da Autoeuropa, conhecida quarta-feira passada, foi considerada “uma declaração de guerra”. Este acordo a três anos surge depois de 2020 ter sido considerado o terceiro melhor ano de sempre da fábrica da Volkswagen em Palmela e foi a única fábrica que manteve a produção em ano de pandemia. Para os trabalhadores trata-se de “uma afronta” que não visa apenas os rendimentos, mas as próprias condições de trabalho. A administração contrapõe com os aumentos salariais de 2,3% atribuído em dezembro,
A Comissão de Trabalhadores garantiu aos funcionários já ter rejeitado “esta perda de rendimentos e direitos tendo entregado uma nova contraproposta”. A proposta da Comissão era de um aumento de 5%, com um mínimo de 50 euros.
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