“Digital é uma oportunidade única na criação de valor”, diz presidente da Accenture Portugal

No quarto aniversário do centro tecnológico de Braga, o presidente da Accenture Portugal lembra que "o digital apresenta-se como uma oportunidade única para o desenvolvimento do país".

A transição digital é uma “oportunidade única para o desenvolvimento do país” e quem o diz é o presidente da Accenture Portugal. José Gonçalves acredita que o digital apresenta-se como “uma oportunidade única sem precedentes na criação de valor”.

A aposta em tecnologia é o motor de sucesso da consultora. Em 2017, a Accenture Portugal faturava 100 milhões de euros e exportava cerca de 20%, hoje fatura quase 220 milhões de euros e exporta 50% do seu negócio.

José Gonçalves ambiciona chegar ainda mais longe: “Queremos chegar a todos os pontos do planeta através do digital”, destaca o presidente na comemoração do quarto aniversário do centro tecnológico da Accenture em Braga.

Para Pedro Siza Viera, que marcou presença no evento, crescer a este ritmo “mostra como o digital permite acelerar a transformação, aumentar a produtividade e ultrapassar as maiores dificuldades”. Para o ministro da Economia é evidente que a “transformação digital define o futuro do país e é a melhor forma de mostrar resiliência”.

José Gonçalves não tem dúvidas que o digital é o caminho e salienta que “felizmente hoje vivemos num mundo digital”. Com esta nova realidade, o presidente da Accenture destaca que “as fronteiras e as distâncias físicas são cada vez menos relevantes e é possível chegar a clientes em qualquer parte do planeta. O mercado onde atuamos passou a ser o mundo”, destaca.

O digital apresenta-se como uma oportunidade única para o desenvolvimento no nosso país.

José Gonçalves

Prresidente da Accenture Portugal

Siza Vieira lembra que mesmo em ano de pandemia, os mercados externos e as exportações apresentaram “resultados verdadeiramente extraordinários”, tendo em conta que as exportações de bens no primeiro trimestre de 2021, altura de confinamento, aumentaram 6,2%.

José Gonçalves defende que Portugal precisa de “mais grandes empresas que ousem lançar novos negócios, novos produtos digitais, criados por base uma escala global potenciando a sua capacidade de investimento, talento e o ecossistema de parceiros”, ao mesmo tempo que “deve continuar a fomentar e a promover o aparecimento de mais startups”.

Centro tecnológico de Braga “foi uma história de sucesso desde o início”

O Centro Tecnológico da Accenture em Braga conta com mais de 90 clientes de mais de 30 países e exporta 65% do seu negócio. Para a managing director, responsável pelos centros de tecnologia da Accenture Portugal, Susana Mata, o centro tecnológico de Braga “foi uma história de sucesso desde o início”.

Em quatro anos de existência, o centro tecnológico de Braga quadruplicou o número de colaboradores e conta atualmente com uma equipa de 400 pessoas altamente especializados, sendo que 73% têm mestrado e a grande maioria vem da Universidade do Minho (71%). O presidente da Accenture Portugal não deixa de destacar o mérito da Universidade do Minho e o ecossistema de Braga. “Tudo se deve ao mérito da qualidade do talento e da proatividade da Universidade do Minho”, destaca José Gonçalves.

Para o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, o que “torna Braga mais distintiva do que outros territórios” é a predisposição de todo o corpo docente e de todos os colaboradores das intuições na colaboração com as empresas. Ricardo Rio assegura que “Braga tem cada vez mais projetos e empresas com vontade de instalar-se e desenvolver projetos na cidade”.

Para o presidente da Accenture Portugal, o país deve ter capacidade para criar emprego altamente qualificado e “permitir cumprir com o desígnio de Portugal de subir os salários médios de forma relevante, em linha com aquilo que se faz em outros países na Europa”. Uma opinião partilhada pelo ministro da Economia, Pedro Siza Viera, que destaca que Portugal “não pode competir com salários baixos”.

“A nossa população já tem um nível de qualificação e aspiração que já não se conforma em trabalhar para ser um recurso barato, competindo com outras latitudes que não têm os mesmos recursos que nós temos”, destaca Siza Vieira.

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