Exportações de bicicletas europeias crescem 35% em 2020

Em ano de pandemia, a União Europeia conseguiu aumentar as suas exportações e, ao mesmo tempo, reduzir as suas importações de bicicletas sem motor.

A União Europeia exportou quase 1,3 milhões de bicicletas sem motor em 2020, num total de 471 milhões de euros, o que representa uma subida de 35% face a 2019. Os dados foram divulgados esta quinta-feira pelo Eurostat e, apesar de não desagregarem por país, sabe-se que Portugal é um dos principais produtores europeus de bicicletas sem motor.

Num ano marcado pela crise pandémica, com um aumento generalizado do uso da bicicleta por causa das restrições implementadas, a UE conseguiu aumentar as suas exportações e, ao mesmo tempo, reduzir as suas importações de bicicletas.

De acordo com os dados do gabinete de estatísticas europeu, a União importou quase cinco milhões de bicicletas, num total de 930 milhões de euros, o que representa uma queda de 3% face a 2019. Ainda assim, as exportações valem cerca de metade das importações.

Essa diferença é menor quando se compara o comércio de bicicletas elétricas (com motor). A UE exportou 273.900 bicicletas elétricas, num total de 427 milhões de euros (média de 1.558 euros por bicicleta elétrica), em 2020, o que representa uma subida de 43% face a 2019.

No mesmo ano, a UE importou 839.100 bicicletas elétricas, num total de 721 milhões de euros (média de 859 euros por bicicleta elétrica), o que representa uma subida de 19% face a 2019.

Por destinos, as exportações da UE têm como destino principal o Reino Unido (34%), país que deixou recentemente de fazer parte da UE e, por isso, já é tratado estatisticamente como um país terceiro, seguindo-se a Suíça (13%), o Brasil (9%) e a Turquia (5%). Relativamente à exportação de bicicletas elétricas, o Reino Unido também se mantém no pódio (36%), assim como a Suíça (29%), seguindo-se a Noruega (14%) e os Estados Unidos (10%).

Quanto às importações, o principal país que vende à UE é o Camboja (24%), seguido da China (17%), Taiwan (11%) e Bangladesh (8%). Nas bicicletas elétricas o pódio é do Taiwan (53%), seguindo-se o Vietname (19%) e só depois a China (10%).

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