Confiança dos consumidores sobe “de forma ténue” em junho

A contribuir para o ritmo mais lento de aumento esteve o saldo das perspetivas relativas à evolução futura da situação financeira do agregado familiar que diminuiu em junho após quatro meses em alta.

A confiança dos consumidores em Portugal continua a reforçar, mas a um ritmo mais moderado. Em junho, este indicador aumentou “de forma ténue”, depois dos aumentos “significativos” observados nos três meses anteriores, registando o valor mais elevado desde fevereiro de 2020 (ou seja, os últimos resultados do inquérito antes da pandemia), de acordo com o relatório divulgado esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE).

“A evolução do último mês resultou sobretudo do contributo positivo das expectativas relativas à evolução passada da situação financeira do agregado familiar, tendo as perspetivas sobre a evolução futura da realização de compras importantes também contribuído positivamente. Em sentido contrário, as expectativas relativas à evolução futura da situação financeira do agregado familiar e da situação económica do país contribuíram negativamente, de forma muito ténue no último caso”, refere o INE.

O saldo das expectativas relativas à evolução futura da situação económica do país diminuiu ligeiramente em junho, após aumentos expressivos entre março e maio, aproximando-se nos últimos dois meses dos valores registados antes da pandemia. Já o saldo das perspetivas relativas à evolução futura da situação financeira do agregado familiar diminuiu em junho após quatro meses em alta.

Fonte: INE

Além do indicador de confiança dos consumidores, o indicador de clima económico também aumentou entre março e junho, mas de forma “moderada” no último mês. Está há dois meses acima do nível observado no início da pandemia.

“Em junho, os indicadores de confiança aumentaram na Indústria Transformadora, no Comércio e nos Serviços, tendo no último caso atingido pela primeira vez um nível que supera o observado em março de 2020. Em sentido contrário, o indicador de confiança diminuiu na Construção e Obras Públicas, após ter atingido em maio o máximo desde janeiro de 2020″, acrescenta o relatório.

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