AHRESP defende necessidade de avançar com mais apoios para evitar falências

"Só com apoios céleres e a fundo perdido, que cheguem rapidamente às empresas, poderemos salvar a economia portuguesa", defende fonte oficial da AHRESP ao ECO.

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) alerta o Executivo para a necessidade de avançar com mais apoios para evitar a falências de milhares de empresas e o desemprego. Perante as novas medidas anunciadas pelo Executivo esta quinta-feira que levou 30 concelhos a recuar no desconfinamento, a associação alerta que são necessários “mais e melhores apoios”.

“Mantendo-se a mesma estratégia de combate à pandemia, com limitações graves aos horários e funcionamento dos estabelecimentos de restauração e similares e ao próprio funcionamento do país, nas regiões mais afetadas pela pandemia, a AHRESP reforça: são necessários apoios que evitem a falência de milhares de empresas e o desemprego de milhares de trabalhadores”, disse ao ECO fonte oficial da associação em reação às decisões tomadas esta quinta-feira em Conselho de Ministros.

Só com apoios céleres e a fundo perdido, e que cheguem rapidamente às empresas, poderemos salvar a economia portuguesa“, acrescentou a mesma fonte.

O Executivo agravou as medidas para um largo conjunto de municípios, tendo em conta o avanço da pandemia que já vai na quarta vaga, apesar de mais de 30% da população já estar totalmente vacinada. Mas, para compensar as empresas, anunciou que as empresas mais afetadas pela pandemia vão poder continuar a cortar até 100% os horários, ao abrigo do apoio à retoma, e prolongou os apoios aos trabalhadores independentes.

Para a AHRESP estas medidas sabem a pouco tendo em conta a longa lista de medidas que considera essenciais: proteção do emprego, apoio à contratação de profissionais, qualificação das pessoas, linhas a fundo perdido, prorrogação das moratórias, IVA à taxa reduzida, mais incentivos ao consumo e acesso simplificado aos apoios e clareza das normas. Estas foram as exigências da associação na antecipação da possibilidade de mais concelhos regredirem no desconfinamento, perante a ascensão da variante Delta do coronavírus.

Com “a crescente limitação das viagens para Portugal, a AHRESP está muito preocupada com a situação das empresas e dos seus milhares de trabalhadores, que veem as suas vidas afetadas de forma muito negativa”, explica a associação num comunicado publicado na quarta-feira. “Para evitar que os nossos negócios se tornem ingeríveis e nos levem ao desastre iminente, a AHRESP considera fundamental que mais e melhores apoios cheguem urgentemente às empresas”, dizia a AHRESP.

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