António Costa termina isolamento após novo teste negativo à Covid-19

Primeiro-ministro entrou em isolamento profilático após contacto com um membro do seu gabinete que testou positivo à Covid-19. Novo teste PCR deu negativo.

António Costa vai deixar de estar em isolamento profilático. O primeiro-ministro, que ficou em isolamento depois de ter contactado com um membro do seu gabinete que foi infetado com o novo coronavírus, realizou um novo teste de PCR com resultado negativo à Covid-19. As autoridades de saúde aprovaram o fim da quarentena.

“Após a realização de novo teste PCR determinado pelas autoridades de saúde e tendo o resultado do mesmo sido, novamente, negativo, as autoridades de saúde autorizaram o retomar da atividade presencial do primeiro-ministro e, como tal, da sua agenda pública”, refere o comunicado enviado esta segunda-feira pelo gabinete do primeiro-ministro.

Assim, hoje, António Costa já marcou presença em Loures, na apresentação das 18 novas estações de metro, onde falou aos jornalistas. “Todos temos de compreender que, mesmo vacinados, temos de continuar a cumprir as instruções das autoridades de saúde”, disse o chefe de Governo, afirmando não ter ficado “feliz” por ter de cumprir isolamento.

O primeiro-ministro já recebeu as duas doses da vacina mas, mesmo assim, precisou de se isolar, o que levantou muitas dúvidas junto dos portugueses — e até do Presidente da República — quanto à eficácia da vacina. “As vacinas garantem uma proteção, mas não a 100%. Há uma pequena percentagem de pessoas que a vacina não protege”, explicou António Costa.

Na quarta-feira passada, as autoridades de saúde indicaram que António Costa teria que ficar em isolamento profilático, após ter contactado com um membro do seu gabinete que testou positivo à Covid-19, mesmo apesar de o Chefe de Governo ter a vacinação completa há mais de um mês.

Esta decisão suscitou um pedido de esclarecimento do Presidente da República, que referiu ser importante explicar aos portugueses “a razão pela qual quem tem um certificado de vacina”, isto é, a vacinação completa há mais de 14 dias, tem que “cumprir as mesmas regras” se tiverem estado “perto” ou contactado “com alguém contaminado”, “de quem não se vacinou nenhuma vez ou só teve a primeira dose da vacina”. “Isto tem que ser explicado para que não haja a ideia errada de que a vacina não serve para nada”, alertou Marcelo Rebelo de Sousa.

Face a esta polémica, a Direção-Geral da Saúde (DGS) veio justificar a imposição de quarentena de António Costa com o “princípio da precaução em Saúde Pública, no atual momento epidemiológico”. Além disso, a entidade liderada por Graça Freitas explicou que atualmente “as pessoas vacinadas são abordadas, no que diz respeito ao isolamento e testagem, respetivamente, da mesma forma que as pessoas não vacinadas”, referindo, no entanto, que as normas estão sempre em discussão, pelo que a norma em causa poderá ser atualizada.

(Notícia atualizada às 10h37 com mais informação)

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