Queda de 2,5% do BCP coloca pressão na bolsa de Lisboa
Lisboa acompanha o sentimento negativo da generalidade das praças europeias, que acompanham as quedas dos mercados asiáticos. Galp e Jerónimo Martins evitam perdas mais acentuadas.
Lisboa está a perder valor. A praça portuguesa está a ser contagiada pelo sentimento negativo das restantes bolsas europeias, penalizadas pelas quedas registadas a Oriente. O BCP destaca-se nas quedas.
Enquanto o Stoxx 600 está a cair 0,2%, vários índices do Velho Continente apresentam quedas em torno dos 0,5%, seguindo as bolsas asiáticas que voltaram a fechar no “vermelho” perante a pressão regulatória sobre as tecnológicas chinesas.
Em Lisboa, o PSI-20 cai 0,51% para cotar nos 5.074,70 pontos, com 11 das 18 cotadas em queda. Apenas três títulos conseguem escapar à “maré vermelha”, dois deles “pesos pesados” do índice nacional.
O BCP destaca-se pela negativa, recuando 2,5% para 12,48 cêntimos depois de ter revelado uma quebra de mais de 80% nos lucros referentes aos primeiros seis meses do ano por causa do Bank Millennium.
CTT e Corticeira Amorim perdem mais de 1%, sendo de destacar também o comportamento negativo do setor da pasta e papel, com a Altri, Navigator e também a Semapa a negociarem em “terreno” negativo perante receios em torno do impacto da variante Delta no rumo da economia mundial.
A Nos também perde valor, assim como a EDP e a EDP Renováveis, que registam descidas de 0,46% e 0,19%, respetivamente. Colocam pressão no PSI-20, enquanto a Galp Energia trava maiores perdas.
A petrolífera, que regressou aos lucros no primeiro semestre deste ano, segue a ganhar 0,19% para cotar nos 8,524 euros, enquanto a Jerónimo Martins lidera as subidas. A dona do Pingo Doce avança 0,24% para 16,605 euros.
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