Amazon vai contratar 55 mil nos próximos meses para ganhar poder de fogo

As novas contratações representam um aumento de 20% no pessoal da área tech e corporativa da Amazon, áreas que absorvem cerca de 275 mil colaboradores em todo o mundo. 

A Amazon quer contratar 55 mil colaboradores a nível global nos próximos meses para dar maior poder de fogo à companhia na resposta à procura dos serviços na área do retalho, na nuvem (cloud) e publicidade, bem como de outras áreas de negócio do gigante tecnológico, anunciou o novo CEO Andy Jassy, em entrevista à Reuters.

As contratações deverão arrancar já em meados de setembro, altura em que a Amazon organiza a feira anual de recrutamento. Dos mais de 55 mil empregos anunciados, cerca de 40 mil são para posições nos Estados Unidos, com as restantes para mercados como a Índia, Alemanha e Japão. As novas contratações representam um aumento de 20% no pessoal da área tech e corporativa da Amazon, áreas que absorvem cerca de 275 mil colaboradores em todo o mundo.

Jassy, na sua primeira entrevista desde que assumiu funções em julho, referiu que a empresa precisa de maior poder de fogo para dar resposta à procura de serviços das diversas unidades. A empresa, com o projeto Kuiper está a apostar no lançamento de satélites para aumentar o acesso à banda larga, iniciativa que irá exigir o recrutamento de mais e novos talentos, apontou. Engenharia, research science e robótica são algumas das posições para as quais a companhia procura profissionais.

A Amazon já é o segundo maior empregador privado nos Estados Unidos, tendo contratado mais de 500 mil pessoas em 2020, a sua grande maioria para a área de armazéns e entregas, área que tem uma rotatividade significativa de colaboradores.

A empresa está a investir fortemente na construção de armazéns e a aumentar o salário para atrair mais colaboradores, de modo a responder ao aumento do ecommerce. A Amazon tem sido “muito competitiva em termos de compensação”, diz Andy Jassy. “Lideramos com o salário mínimo de 15 dólares” e, em alguns estados, em média, “o salário é na verdade 17 dólares/hora”.

A companhia tem estado sob o escrutínio público devido às suas práticas laborais. Questionado sobre como poderia mudar essa cultura, Jassy considera que o foco no cliente e a capacidade de invenção da empresa dá espaço para melhoria. “Todas as pessoas na empresa têm a liberdade — e na verdade a expectativa — de olhar criticamente para a forma como podemos fazer melhor e inventar novas formas de fazer melhor”, disse.

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