“Não aceitamos que alguém com ADSE tenha um tratamento diferenciado”, diz ministra

  • ECO
  • 9 Setembro 2021

Ministra Alexandra Leitão diz-se surpreendida com posições da Luz Saúde e CUF, que ameaçam retirar vários atos médicos da convenção com a ADSE.

A ministra da Modernização do Estado diz-se surpreendida com o facto de a Luz Saúde e a CUF terem ameaçado retirar vários atos médicos da convenção com a ADSE. Em entrevista ao Público (acesso condicionado) e à Renascença (acesso livre), Alexandra Leitão responde ao bastonário da Ordem dos Médicos, afirmando ser “inadmissível” que a “ética médica” leve profissionais a discriminar pacientes.

“Não esperávamos que houvesse a ideia de tirar da convenção tantos atos”, começou por dizer a ministra, reiterando que a “principal preocupação” do Governo quanto à ADSE é a “qualidade dos serviços prestados”. E acrescenta: “Não aceitamos, não admitimos, não configuramos como possível a leitura de que alguém que entra pela ADSE ou qualquer outro subsistema tenha um tratamento diferenciado. Isso é inadmissível”.

Ainda assim, Alexandra Leitão diz-se confiante num acordo com a Luz Saúde e a CUF. “Com as correções circunscritas a três ou quatro atos, entre os quais os partos, que a ADSE já anunciou que ia fazer, tenho esperança em que a situação se regularize, a bem dos beneficiários que se sentem preocupados”. E recusa que isso seja uma cedência do Governo a estes dois grupos privados.

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