Hotéis e restaurantes querem manter apoios. “Crise ainda não acabou”

A AHRESP defende que o regresso à normalidade deve incluir apoios para as empresas que estiveram encerradas e para as que registaram “perdas drásticas” desde o início da pandemia.

A AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal considera uma “boa notícia” a eliminação, a partir de 1 de outubro, das restrições que ainda vigoram neste tipo de estabelecimentos e que, no caso da animação noturna, ainda estão encerrados por imposição legal.

O Conselho de Ministros decidiu esta quinta-feira que o certificado digital ou um teste negativo deixam de ser necessários para aceder a hotéis e ao interior dos restaurantes durante o fim de semana, caindo também a limitação de horários e à lotação.

Já os bares e as discotecas vão reabrir portas a partir do próximo mês, mediante apresentação do certificado ou teste negativo. O primeiro-ministro, António Costa, disse que a alternativa seria “tornar a máscara obrigatória” no interior destes espaços, o que “não faz sentido”.

Num comunicado distribuído aos jornalistas, a AHRESP refere que “abrir, funcionar e trabalhar em pleno sempre foi o principal objetivo”, mas adverte que este regresso à normalidade deve incluir apoios para as empresas que estiveram encerradas e para as que registaram “perdas drásticas” desde o início da pandemia.

“O Governo não pode descurar a importância de continuar a apoiar as empresas, depois de mais de um ano e meio de quebras. A crise ainda não acabou para as empresas de alojamento turístico, restauração e similares e é, por isso, fundamental que se mantenham apoios e se incentive o consumo nestes estabelecimentos”, lê-se na mesma nota.

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