Direção do PSD propõe diretas a 4 de dezembro. Rio pede adiamento
A direção do PSD propôs que as eleições se realizem a 4 de dezembro, com eventual segunda volta uma semana depois. Congresso entre 14 e 16 de janeiro. Rio que marcar só depois da votação do OE.
A direção do PSD propôs esta quarta-feira que as eleições diretas para escolher o presidente do partido se realizem em 4 de dezembro, com eventual segunda volta uma semana depois, dia 11, e o Congresso entre 14 e 16 de janeiro.
Estas datas constam da convocatória enviada pela Comissão Permanente aos conselheiros nacionais, a que a Lusa teve acesso, e serão votadas no Conselho Nacional do PSD, que se reúne na quinta-feira em Lisboa.
O presidente do PSD apelou, depois, ao Conselho Nacional que pondere na quinta-feira o adiamento da marcação de eleições diretas e do Congresso para depois da votação do Orçamento do Estado, devido à possibilidade de este ser chumbado.
“Se este Orçamento não passar, como pode acontecer, o PSD é apanhado em plenas diretas e completamente impossibilitado de disputar as eleições legislativas taco a taco”, alertou Rio, em declarações aos jornalistas no parlamento.
A direção já tinha enviado uma proposta de calendário eleitoral, mas “face a um facto político muito relevante”, Rio considerou ser “do interesse do partido e do interesse nacional” fazer este apelo.
Questionado se a direção irá fazer uma proposta formal nesse sentido no Conselho Nacional que se reúne na quinta-feira à noite em Lisboa, Rio não respondeu diretamente.
“O que entendo que seria de bom tom era que este Conselho Nacional fizesse a análise das autárquicas, não marcaria diretas, e ficaria marcado um Conselho Nacional para depois da aprovação ou não do OE. Se o OE for aprovado, há condições para diretas, se não for não vejo como o partido pode fazer internas e legislativas ao mesmo tempo”, disse.
(Atualizado às 20h11 com declarações de Rui Rio)
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