Sonae inverte resultados. Passa de prejuízos a lucros de 158 milhões de euros até setembro
O volume de negócios consolidado da Sonae atingiu um valor recorde, fixando-se nos 5.014 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2021.
A Sonae conseguiu inverter os resultados nos primeiros nove meses do ano, passando de prejuízos de 4 milhões a lucros de 158 milhões até setembro. Estes resultados superam também aqueles registados em 2019, mas o grupo sublinha ainda assim que foi impactado por restrições relacionadas com a Covid-19.
O volume de negócios consolidado atingiu um valor recorde, fixando-se nos 5.014 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2021, o que se traduz num crescimento de 4,7% em termos homólogos. Este resultado foi “sustentado principalmente pelos contributos positivos da Sonae MC e da Worten”, segundo sinaliza a empresa no comunicado enviado à CMVM.
Já o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) “cresceu 23,1% em termos homólogos e atingiu 531 milhões de euros nos 9M21 (239 milhões no 3T21), beneficiando adicionalmente das mais-valias significativas no período provenientes da gestão do portefólio e da melhoria do desempenho das empresas consolidadas pelo método de equivalência patrimonial”, adianta a Sonae.
A dívida líquida reduziu 375 milhões, situando-se agora abaixo de mil milhões de euros (857 milhões). Já o investimento atingiu 355 milhões, “com o capex operacional a aumentar 10,1% para 182 milhões”, adiantam.
Em virtude também da pandemia, o comércio digital registou um aumento, com as vendas consolidadas online a crescerem 29% face a 2020. Olhando para os números das subsidiárias, a Sonae MC (que detém a cadeia de supermercados Continente) atingiu um volume de negócios de 3.883 milhões até setembro, mais 5,3% que no período homólogo, enquanto o volume de negócios da Worten cresceu 3,6%.
Quanto à Sonae Sierra, o volume de negócios foi de 107 milhões até setembro, um crescimento homólogo de 4,2%. “O desempenho dos nossos centros comerciais melhorou significativamente à medida que as restrições à atividade foram sendo atenuadas, em alguns casos atingindo já níveis de desempenho superiores a 2019, e o negócio de serviços deu sinais importantes de retorno a uma atividade mais normalizada”, sublinha Cláudia Azevedo, CEO da Sonae, citada em comunicado.
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