Costa vê “consciência acrescida” nos portugueses da importância das Forças Armadas

  • Lusa
  • 20 Dezembro 2021

O primeiro-ministro, António Costa, disse em São Tomé e Príncipe que os portugueses tomaram "consciência acrescida da importância fundamental" das Forças Armadas "nestes últimos anos".

O primeiro-ministro considerou que os portugueses têm consciência acrescida sobre o papel fundamental das Forças Armadas, destacando a ação dos militares no combate aos incêndios florestais, à pandemia das Covid-19 e nas missões externas.

António Costa falava no final de um jantar de Natal com membros das guarnições do navio-patrulha Zaire e do navio hidrográfico Dom Carlos, na Espaço Cacau, em São Tomé, com a presença dos ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa de São Tomé e Príncipe.

“Nestes últimos anos, tem sido possível aos portugueses tomarem consciência acrescida da importância fundamental das nossas Forças Armadas. Têm visto em Portugal no combate aos incêndios florestais ou nestes quase dois anos de pandemia da Covid-19 em que as Forças Armadas foram indispensáveis em todos os momentos”, sustentou o líder do executivo.

Já no plano externo, segundo António Costa, as Forças Armadas têm “elevado reconhecimento sempre que trabalham nas missões internacionais que lhe são confiadas”.

Na sua intervenção, o primeiro-ministro começou por afirmar que procura sempre estar com as forças nacionais destacadas no período natalício, lembrando anteriores passagens suas pelo Afeganistão e Iraque.

“Há precisamente há um ano devia ter estado aqui, em São Tomé e Príncipe, mas fui colocado em confinamento”, disse, numa alusão ao facto de ter estado com o presidente francês, Emmanuel Macron, em Paris, numa altura em que estava atingido pela Covid-19.

António Costa considerou depois que as forças nacionais destacadas “cumprem uma missão muito importante para o país, porque ajudam Portugal a projetar-se internacionalmente, a reforçar a sua posição no âmbito das Nações Unidas, da União Europeia, da NATO, mas também ao nível da cooperação bilateral”.

“Estas missões em São Tomé e Príncipe são boa prova disso, já que contribuem para a segurança coletiva, designadamente no Golfo da Guiné – um ponto crítico de trânsito no Atlântico e para a missão científica em curso no âmbito do programa Mar Aberto”, disse.

Antes, o ministro são-tomense da Defesa agradeceu a cooperação portuguesa, salientando a posição estratégica de São Tomé e Príncipe no Golfo da Guiné, enquanto o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, almirante António Silva Ribeiro, procurou salientar a importância nacional da missão neste país.

“Esta força nacional destacada é um modelo. Tem dado frutos relevantes, não só ao nível da segurança marítima, mas também a salvaguarda de muitas vidas humanas”, declarou.

O almirante António Silva Ribeiro referiu-se ainda à circunstância de haver uma guarnição mista luso-são-tomense no navio Zaire, dizendo que “simboliza bem o espírito de cooperação entre as forças armadas dos dois países”.

“Uma cooperação que tem como objetivo máximo a segurança a tranquilidade de navegação nestes mares. Todos beneficiamos com o desenvolvimento da atividade marítima”, acrescentou.

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