Parceria do Ecobank com 5 seguradoras chega a Palop
O acordo de bancassurance envolve Allianz, Old Mutual, Sanlam, Sunu e NSIA. A oferta de serviços vai chegar a mais de 30 países, incluindo Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe.
O Ecobank, entidade pan-africana nascida em 1985 com a constituição do Ecobank Transnational Incorporated (ETI) com sede em Lomé (Togo) e atualmente presente em 35 países africanos, assinou uma parceria com cinco companhias seguradoras para prestar serviços de banca-seguros (bancassurance) junto de pequenas e médias empresas (PME) através das filiais de banca comercial que a instituição opera em dezenas de países africanos, incluindo Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe.
A parceria com as seguradoras Old Mutual, Allianz, Sunu, Sanlam e NSIA prevê a oferta de soluções de proteção de ativos comerciais, cobertura para engenharia, seguro marítimo e de carga, seguros de transportes e frotas, além de seguros de contratos de leasing e meios de pagamento documentário (cartas de crédito irrevogáveis) e seguro agrícola.
“Acrescentar um leque abrangente de soluções bancassurance, em parceria com algumas das mais conceituadas companhias de seguros em toda a África, faz de nós um hub completo de serviços financeiros. Além disso, a resiliência das PME é reforçada com a transferência eficaz do risco que o bancassurance oferece, proporcionando aos nossos clientes a satisfação de uma maior proteção depois das experiências dolorosas com a COVID-19,” disse Josephine Anan-Ankomah, Ecobank Group Executive, Commercial Banking.
O protocolo será implementado de forma gradual, arrancando numa primeira fase no Benim, Burkina Faso, Congo Brazzaville, Costa do Marfim, Gabão, Guiné-Bissau, Quénia, Mali, Nigéria, Tanzânia, Togo e Uganda, seguindo-se outros 21 países onde o Ecobank tem filiais, entre os quais Moçambique e São Tomé e Príncipe que completam o número de países africanos de língua oficial portuguesa (Palop) que irão beneficiar do protocolo.
A procura de serviços de bancassurance tem crescido em África na medida em que as empresas procuram mitigar os efeitos da pandemia e prevenir-se de fenómenos futuros naqueles mercados.
A indústria seguradora africana está avaliada em cerca de 68 mil milhões de dólares em volume bruto de prémios emitidos, estima a instituição financeira. Antes da pandemia de Covid-19, projetava-se que o mercado de seguros em África crescesse anualmente 7% (CAGR) entre 2020 e 2025, quase o dobro da taxa anual composta na América do Norte, mais de três vezes a da Europa, e melhor do que os 6% da Ásia, previsões que posicionam o continente como a segunda região de maior crescimento mundial para os seguros depois da América Latina, assinala ainda o comunicado do Ecobank.
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