Nas notícias lá fora: Ford, FMI e inflação da Venezuela

  • ECO
  • 10 Janeiro 2022

O FMI avisa as economias emergentes para que se preparem para a subida das taxas de juro dos EUA, enquanto a Venezuela saiu oficialmente do estado de hiperinflação em que vivia desde 2017.

A unidade industrial da Ford numa região espanhola enfrenta um futuro incerto, já que compete pela produção de veículos 100% elétricos com a fábrica da Ford na cidade alemã de Saarlouis. O Fundo Monetário Internacional deixou um aviso para que as economias emergentes se preparem para a subida antecipada das taxas de juro dos EUA. Já a Venezuela saiu oficialmente do ciclo de hiperinflação em que se encontrava desde 2017. Conheça estas e outras notícias da atualidade internacional desta segunda-feira.

Cinco Días

Fábrica da Ford em Almussafes compete com fábrica na Alemanha

O futuro da fábrica de automóveis Ford em Almussafes (Valência) é incerto, já que, atualmente, não tem um modelo elétrico designado para os próximos anos e alguns dos veículos que produz vão ser descontinuados. A empresa tem dúvidas se vai encomendar modelos 100% elétricos, sendo que compete pela produção destes com a fábrica da Ford na cidade alemã de Saarlouis. A decisão final será anunciada pela empresa em junho deste ano.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Reuters

Economias emergentes devem preparar-se para políticas da Fed mais duras, avisa FMI

As economias emergentes devem preparar-se para a subida das taxas de juro norte-americanas. O aviso é de altos funcionários do Fundo Monetário Internacional (FMI), que, num blogue, apontam que a antecipação desta medida para março, meses antes do previsto, pode desencadear saídas de capital e depreciação cambial nesses mercados. Quanto aos EUA, o FMI alerta que o país pode enfrentar “um abrandamento da procura e comércio”.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

Milenio

Venezuela saiu oficialmente da hiperinflação

A Venezuela saiu oficialmente do ciclo da hiperinflação em que estava desde 2017, segundo dados do Banco Central da Venezuela (BCV), mas os analistas insistem que o país precisa de medidas adicionais para manter uma economia sólida. Segundo o BCV, o país registou, nos últimos 12 meses, uma média inflacionária inferior a 50% e valores inferiores a um dígito no último quadrimestre de 2021 (em setembro 7,1%, outubro 6,8%, novembro 8,4% e dezembro 7,6%). Os dados dão conta de que os preços dos produtos e serviços na Venezuela subiram oficialmente 231,7% entre janeiro e dezembro de 2021, significativamente menos que os 408,7% registados em igual período do ano anterior.

Leia a notícia completa no Milenio (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Financial Times

Escritórios de advogados em Londres enfrentam escassez de pessoal permanente

As empresas de advocacia sediadas em Londres estão a enfrentar uma escassez de pessoal permanente, face a uma crescente procura de serviços jurídicos e, simultaneamente, um número cada vez maior de advogados a abandonar os seus postos de trabalho. Só entre janeiro e novembro do último ano, os escritórios de advocacia no Reino Unido anunciaram mais de 2.300 empregos para associados — advogados abaixo do nível de sócio — baseados em Londres. Este número representa uma subida de 131% em relação a 2020 e a um aumento de 37% face a 2019.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês)

FoxSports

Tribunal australiano ordena libertação do tenista sérvio Novak Djokovic

Um tribunal australiano ordenou esta segunda-feira a libertação do tenista Novak Djokovic, retido desde quinta-feira num centro de detenção em Melbourne após o seu visto ter sido revogado por não estar vacinado contra a Covid-19. O juiz Anthony Kelly ordenou ao Governo australiano que proceda à libertação dentro de 30 minutos, à devolução do passaporte e bens pessoais do sérvio, bem como ao pagamento das despesas legais de Djokovic, que poderá, assim, disputar o Open da Austrália. O tenista, número um mundial, aterrou em Melbourne na quarta-feira à noite para participar na competição, que decorre de 17 a 30 de janeiro. Após a chegada, o visto foi-lhe revogado pelas autoridades de imigração por alegadamente não ter cumprido os requisitos de entrada no país, que procuram prevenir a propagação da Covid-19, apesar de uma isenção que lhe permitia entrar no país sem vacinação.

Leia a notícia completa na FoxSports (acesso livre, conteúdo em inglês)

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