Tensão na Ucrânia derruba Wall Street

Aumentam os receios de uma invasão russa da Ucrânia. Wall Street fechou sessão com quedas mais contidas do que na Europa.

As bolsas norte-americanas encerraram a sessão desta segunda-feira em baixa, depois das notícias a darem conta que os EUA vão fechar a embaixada em Kiev, transferindo-a para Lviv, aumentando os receios de uma escalada de tensão entre a Ucrânia e a Rússia.

Entretanto, o Presidente ucraniano decretou o dia 16 como sendo o Dia da União, com Volodymyr Zelensky a dizer que foi informado que o ataque russo poderá iniciar-se já esta quarta-feira. “Fomos informados de que o dia 16 de fevereiro será o dia do ataque, mas vamos fazer desse dia o Dia da União”, disse numa mensagem publicada nas redes sociais.

O aumento do risco de um confronto na Europa deitou abaixo as bolsas europeias, que cederam mais de 1%. Por outro lado, os preços energéticos dispararam, com o barril de petróleo a aproximar-se dos 100 dólares.

Do outro lado do Atlântico, as perdas foram mais contidas. O S&P 500 caiu 0,38% para 4.401,65 pontos e o Dow Jones cedeu 0,49%. Já o tecnológico Nasdaq fechou sem grande oscilação.

Além da incerteza em torno da Ucrânia, os investidores americanos também estão atentos às pistas que os responsáveis da Reserva Federal (Fed) vão dando sobre o rumo da política monetária nos EUA. Esta segunda-feira, o presidente da Fed de St. Louis, James Bullard, reafirmou a sua posição de uma subida mais acelerada dos juros para mostrar a “credibilidade” do banco central no controlo da inflação.

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