Bricomarché prepara-se para investir até 20 milhões em novas brico

Cadeia de bricolage do grupo Mosqueteiros abriu quatro lojas e criou 89 postos de trabalho no ano passado.

Sérgio Ovelheiro, administrador do BricomarchéD.R.

A Bricomarché quer continuar a expandir a sua rede e prepara-se para abrir este ano entre 4 a 7 lojas, num investimento entre 12 a 20 milhões de euros. A cadeia de bricolage do grupo Mosqueteiros fechou o ano passado com 47 lojas e 929 colaboradores. A cadeia não aponta um número para a criação de postos de trabalho com as aberturas previstas para 2022, mas só com a abertura, este mês, de um novo conceito de loja no Arco do Cego, em Lisboa, foram criados 16 empregos.

“O nosso objetivo é dar continuidade a um ambicioso plano de desenvolvimento, prevemos abrir de 4 a 7 novos pontos de venda Bricomarché representando um investimento de 12 a 20 milhões de euros. Em relação ao recrutamento tudo depende da tipologia de loja e da localização, pelo que o proprietário da loja deverá recrutar de acordo com as necessidades, uma vez que as lojas são geridas por chefes de empresa independentes”, adianta Sérgio Ovelheiro, administrador do Bricomarché, à Pessoas.

Novo conceito de loja no Arco do Cego

Depois de no ano passado a cadeia ter adicionado mais quatro lojas à rede — tendo aumentado a sua área de vendas em 7%, atingindo 95.773 m2 –, em fevereiro acaba de abrir uma loja no Arco do Cego, em Lisboa. É a primeira da cadeia num espaço urbano, tendo representado um investimento de 2 milhões de euros, tendo sido criados 16 postos de trabalho.

“A insígnia detetou esta possibilidade de oferecer soluções a um cliente com um perfil distinto, mais urbano, adaptando assim o seu conceito de loja ao que realmente procuram. Tal como nas restantes insígnias do grupo, a principal preocupação do Bricomarché é facilitar o momento de compra dos clientes, e é precisamente isso que pretendemos com esta nova loja”, refere Sérgio Ovelheiro.

Durante o ano de 2021, com a abertura dos novos quatro pontos de venda, foram criados 89 postos de trabalho. Este ano começa com a inauguração da Loja do Arco do Cego, com 16 colaboradores, sendo o nosso objetivo continuar a expandir.

Com dois pisos — “um dedicado às compras do dia-a-dia e outro com áreas dedicadas aos projetos personalizados” –, a loja no Arco do Cego “apresenta um conceito contemporâneo e urbano”, e além da gama de produtos habitual, o novo conceito oferece “profissionais especializados nas diversas áreas e divisões da casa – desde arquitetos a especialistas em instalações de artigos em casa”, que aconselham na criação de um espaço casa à medida do pretendido pelo clientes.

Sérgio Ovelheiro admite interesse em abrir novos espaços em outras zonas do país com este novo conceito. “Estamos, obviamente, atentos a outras oportunidades que possam surgir, assim como ao comportamento do consumidor, para implementar este conceito noutros locais”, diz o administrador do Bricomarché. No entanto, ressalva, “neste momento, a insígnia está focada em implementar e melhorar, diariamente, este novo espaço e este novo conceito de loja, não estando previsto, para já, a inauguração de outras lojas com este conceito noutras zonas do país.”

Mas não faltam planos para este ano, depois das quatro aberturas em 2021, que resultaram num investimento de 12,450 milhões de euros. “Durante o ano de 2021, com a abertura dos novos quatro pontos de venda, foram criados 89 postos de trabalho. Este ano começa com a inauguração da Loja do Arco do Cego, com 16 colaboradores, sendo o nosso objetivo continuar a expandir, sempre com o foco em apoiar a economia das localidades onde nos encontramos e, por consequência, do país”, garante o administrador. Abrir “entre 4 a 7 lojas” é a meta para 2022.

Expectativas “elevadas” para 2022

Um ano que, à semelhança do anterior, antecipa de “crescimento”. “Os tempos atípicos, que vivemos desde 2020, fizeram com que todos estivéssemos mais em casa e valorizássemos cada canto do nosso lar. Passou a ser o escritório, a zona de descanso e a zona de convívio, dentro das condicionantes possíveis, de muitos de nós. Assim, é natural que a tendência tenha sido a de investir nos nossos lares. Prova disso foram os excelentes resultados alcançados pelo Bricomarché em 2020, que representou mais 21% de volume de negócios face a 2019″, revela Sérgio Ovelheiro, para um volume de negócios de 149 milhões de euros.

“O facto de esta pandemia ter feito com que valorizássemos as nossas casas, a tendência dos resultados da insígnia serão no sentido de aumentar o volume de negócios, principalmente após esta aposta no centro de Lisboa, com uma loja com um novo conceito”, aponta o administrador.

“As nossas expectativas face a 2022 são bastante elevadas uma vez que, para além das condições que o Grupo proporciona aos seus empresários, acreditamos que a proximidade e o envolvimento do aderente tão próximo quanto possível dos clientes, na sua localidade, são fatores que nos diferenciam dos nossos concorrentes. Por isso mesmo e pelo facto de os portugueses valorizarem cada vez mais o conforto e design do seu lar, acreditamos que 2022 continuará a ser um ano de crescimento.”

(notícia atualizada às 12h10 com correção do ano referente à faturação. Ao contrário da informação prestada pela cadeia os 149 milhões de euros inicialmente referidos para 2021 são relativos ao ano de 2020)

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