“Seria um disparate absoluto” regressar à produção de energia com carvão, diz Matos Fernandes
O ministro do Ambiente aponta que voltar à produção de energia a partir do carvão "custaria muito dinheiro" a Portugal e sublinha que, face à guerra na Ucrânia, esta hipótese não está em cima da mesa.
O ministro do Ambiente e da Ação Climática não tem dúvidas de que o regresso de Portugal à produção de energia a partir do carvão “custaria muito dinheiro”. Em entrevista ao Jornal de Negócios (acesso pago), João Pedro Matos Fernandes avançou que o país pagava 100 milhões de euros por mês só para o funcionamento da central do Pego.
Por isso, o governante considera que, “do ponto de vista do preço, está absolutamente claro que seria um disparate absoluto” voltar a ter o carvão como fonte de produção energética. Assegurando que, face à guerra na Ucrânia, todas as hipóteses estão “a ser avaliadas”, Matos Fernandes afirma que esta “não está, neste momento, em cima da mesa”.
Além disso, o ministro diz não ter “a mais pequena dúvida de que o carvão faria com que a pressão sobre os preços da eletricidade fosse maior ainda”, sublinhando que a aposta a fazer é “nas fontes renováveis”. “A eletricidade barata é aquela que é produzida a partir de fontes renováveis”, continua, acrescentando que, “se Portugal já produzisse 100% da eletricidade a partir de fontes renováveis, não haveria discussão alguma sobre o preço da eletricidade“.
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