Jerónimo Martins e BCP pressionam bolsa de Lisboa

A penalizar o desempenho do PSI esteve a queda de mais de 2% da Jerónimo Martins, bem como o recuo de 1,91% do BCP. Galp Energia trava maiores perdas à boleia da subida das cotações de petróleo.

A bolsa de Lisboa terminou a sessão com perdas ligeiras, seguindo a tendência da generalidade das praças europeias, numa altura em que os investidores aguardam a reunião do BCE. A penalizar o desempenho do PSI esteve a Jerónimo Martins e o BCP, mas a Galp travou maiores perdas à boleia da subida das cotações de petróleo, que disparam mais de 6%.

Pelo “Velho Continente”, o Stoxx 600 recuou 0,3% a par com o francês CAC-40, ao passo que o alemão DAX cedeu 0,5%, o britânico FTSE 100 desvalorizou 0,4% e o espanhol IBEX-35 caiu 0,2%, numa altura em que os investidores aguardam pela reunião do Banco Central Europeu (BCE), que anunciará o rumo da política monetária na quinta-feira.

Além disso, no outro lado do Atlântico, a inflação nos EUA aumentou para 8,5% em março, um máximo de 40 anos. Neste contexto, as atenções viram-se ainda para a Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed), que poderá tornar a sua política monetária mais agressiva, voltando a aumentar as taxas de juro, por forma a evitar um descontrolo dos preços.

Por Lisboa, o PSI terminou a sessão desta terça-feira a recuar 0,23% para 6.097,58 euros, com oito cotadas em terreno positivo, uma inalterada e as restantes seis no “vermelho”. A penalizar o desempenho do índice de referência nacional esteve a Jerónimo Martins e o BCP.

As ações da retalhista dona do Pingo Doce cederam 2,19% para 21,48 euros por ação, num aparente movimento de correção, após terem tocado máximos históricos na sessão anterior. Já os títulos do banco liderado por Miguel Maya caíram 1,91% para 15,95 cêntimos, arrastado pelas perdas registadas pelo setor. O Stoxx 600 Banks desvalorizou 1,42%.

Pelo setor energético, nota ainda para as quedas da GreenVolt, que cedeu 2,64% para 7,39 euros, bem como para o recuo da EDP Renováveis, cujos títulos desvalorizaram 0,65% para 22,90 euros.

Em contraciclo e a evitar quedas mais expressivas do índice de referência nacional esteve a Galp Energia. As ações da petrolífera portuguesa subiram 1,31% para 11.975 euros, beneficiando da subida das cotações de petróleo dos mercados internacionais, na sequência do alívio de restrições em Xangai. O Brent, de referência europeia, avança 6,83% para 105,27 dólares, um dia depois de ter chegado a cotar abaixo dos 100 dólares, enquanto o WTI valoriza 7,03% para 100,92 dólares.

Nota positiva ainda para a Mota-Engil, cujos títulos ganharam 3,15% para 1,374 euros, bem como para as papeleiras. A Altri somou 1,05% para 6,765 euros, enquanto a Navigator ganhou 0,95% para 3,63 euros por ação.

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