BCP sobe mais de 3% e segura Lisboa, em dia de reunião do BCE
A bolsa de Lisboa arranca a sessão na linha de água. Ganhos de mais de 3% do BCP seguram o índice de referência nacional, no dia em que o BCE vai anunciar o rumo da política monetária.
A bolsa de Lisboa arrancou a última sessão da semana na linha de água, numa altura em que as praças europeias estão sem tendência definida. A segurar Lisboa está o BCP, cujos títulos somam mais de 3%, no dia em que o Banco Central Europeu (BCE) vai anunciar o rumo da política monetária.
Pela Europa, o Stoxx 600 arranca a sessão inalterado a par com o espanhol IBEX-35, enquanto o francês CAC-40 e o alemão DAX avançam 0,2%. Em contrapartida, o britânico FTSE 100 desvaloriza 0,3%. Os investidores fazem um compasso de espera pelo anúncio da conclusão da reunião do BCE, que anunciará o rumo da política monetária esta quinta-feira, por volta da hora do almoço. Isto antes do encerramento para o feriado antes da Páscoa — sexta-feira, os mercados europeus estarão encerrados.
O português PSI arranca a sessão desta quinta-feira com ganhos ligeiros, com o índice de referência a subir 0,03%, para 6.085,02 pontos, sustentado pelos ganhos do BCP. As ações do banco liderado por Miguel Maya avançam 3,04%, 16,62 cêntimos, à boleia da ligeira alta do setor, na perspetiva do novo ciclo de subida dos juros. O setorial Stoxx 600 Banks valoriza 0,19%.
No setor energético, nota positiva para a GreenVolt e para a EDP Renováveis. As ações da empresa liderada por João Manso Neto avançam 1,24%, para 7,33 euros, enquanto os títulos da subsidiária do grupo EDP somam 0,40%, para 22,79 euros.
Em contrapartida, e a evitar ganhos mais expressivas do índice de referência nacional, está a Galp Energia. As ações da petrolífera portuguesa cedem 1,92%, para 11,73 euros, penalizadas pela queda das cotações de petróleo dos mercados internacionais. O Brent, referência para as importações nacionais, recua 1,31%, para 107,35 dólares, enquanto o WTI desvaloriza 1,52% para 102,68 dólares.
Nota negativa ainda para os títulos da Jerónimo Martins, que cedem 0,67% para 20.88 euros, depois de no arranque da semana terem chegado a superar a fasquia dos 22 euros por ação, um máximo histórico.
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