Associação Industrial do Minho deixa “calote” de 5,8 milhões
Processo de insolvência resultou no pagamento de 2,9 milhões de euros a 29 credores. Mas de fora ficou um "calote" de 5,8 milhões de euros, sendo o Novobanco o maior lesado.
O Tribunal de Famalicão encerrou o processo de insolvência da extinta Associação Industrial do Minho (AIMinho) com o pagamento de 2,9 milhões de euros a 29 credores, um valor angariado com a venda de bens. Contudo, de acordo com o Jornal de Notícias, o montante equivale a um terço da dívida, tendo os credores perdido 5,8 milhões de euros.
O principal lesado foi o BES (atual Novobanco), que perdeu 5,7 milhões de euros, tendo recebido apenas 24 mil euros. Atrás aparece a Caixa Geral de Depósitos, que conseguiu reaver 2,5 milhões de euros por ter créditos garantidos por hipoteca, mas que ficou sem 3,8 milhões de euros.
Os 2,9 milhões de euros reembolsados aos credores resultaram da venda da sede de Braga, que acabou revendida ao Estado por 1,5 milhões de euros para albergar a Polícia Judiciária. Por sua vez, o edifício em Viana do Castelo foi comprado pela Câmara por 1,3 milhões de euros, escreve o JN.
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