Lisboa lidera pódio de melhores cidades para executivos em trabalho remoto. Algarve também faz parte do ranking
A completar o pódio está Miami e Dubai, respetivamente. E o quarto lugar do ranking da Savills é ocupado, novamente, por uma região portuguesa: o Algarve.
Lisboa lidera o ranking das melhores cidades para executivos a trabalhar à distância. O “clima solarengo”, o “baixo custo de vida” e a “Internet de alta velocidade” são os principais fatores que atraem para a capital portuguesa os executivos que se tornaram nómadas digitais com a pandemia. Segue-se Miami e Dubai e, em quarto lugar, o Algarve, revela um estudo da agência imobiliária Savills, divulgado esta quarta-feira pela Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).
“A pandemia tem sido um catalisador para os executivos darem o salto da vida no escritório. Lisboa oferece as vantagens de viver na cidade, e os benefícios de estar na União Europeia”, refere Paul Tostevin, diretor de investigação mundial na Savills.
De acordo com o diretor empresa do ramo imobiliário em Lisboa, Ricardo Garcia, nem a capital portuguesa, nem mesmo o país, deverão abrandar o fluxo de trabalhadores remotos “tão cedo”, uma vez que, sobretudo, a capital portuguesa se tem vindo a afirmar como um hub de tecnologia.
“As empresas estão a mudar a sua sede para Portugal. A região está a tornar-se cada vez mais internacional e não vejo Lisboa ou Portugal a abrandar tão cedo”.
No ranking, embora fora do pódio, encontra-se ainda outra região portuguesa: o Algarve, que ocupa o quarto lugar. O clima, as praias e os acessos fáceis ao resto da Europa estimulam os investidores estrangeiros a comprarem casas para utilizarem durante todo o ano, não apenas no verão.
“As pessoas estão a tornar as suas casas de férias mais permanentes”, explica James Robinson, diretor de vendas da QP Savills, escritório da agência imobiliária no Algarve.
Miami e Dubai completam o pódio
Logo a seguir a Lisboa, está Miami, que ocupa o segundo lugar no índice da Savills. Os incentivos fiscais, a taxas de juro baixas e as políticas de trabalho remoto tornam a cidade da Florida um destino popular para os executivos nómadas digitais. Dubai, que é um centro de expatriação bem estabelecido, completa o pódio.
É de salientar, ainda, as pontuações elevadas que obtiveram Barbados (Caribe), Barcelona (Espanha) e Dubrovnik (Croácia). Não houve cidades asiáticas incluídas no ranking.
Para elaborar este estudo, a Savills classificou os 15 principais mercados residenciais pela forma como têm sido atrativos para trabalhadores remotos a longo prazo.
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