Concessões de imóveis públicos para fins turísticos criaram até 140 empregos
“Já foram lançados 40 concursos. Com os dez hoje lançados, atinge-se a meia centena", diz a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques.
A secretária de Estado do Turismo disse esta terça-feira que as concessões já atribuídas de imóveis públicos para fins turísticos, ao abrigo do Fundo Revive Natureza, permitiram criar entre 120 a 140 postos de trabalho. “Já foram lançados 40 concursos. Com os dez hoje lançados, atinge-se a meia centena. Até ao momento com as concessões atribuídas foram criados entre 120 a 140 postos de trabalho. Os montantes do investimento efetuado divergem por dependerem das características dos imóveis”, afirmou Rita Marques.
Questionada pelos jornalistas, à margem da apresentação da segunda fase dos concursos para atribuição dos direitos de exploração sobre imóveis do domínio público ferroviário, em Valença, Rita Marques não apontou o montante do investimento realizado naquelas concessões por “depender das características” dos equipamentos, desde antigas casas florestais, estações ferroviárias e postos fiscais.
“São empreendimentos turísticos de maior ou menor dimensão, cujo investimento na sua regeneração depende das características dos imóveis, que são transformados em espaços de restauração, animação turística, criando novas dinâmicas turísticas no território”, afirmou, em declarações aos jornalistas junto à antiga estação ferroviária de Ganfei, em Valença, no distrito de Viana do Castelo, um dos imóveis incluído na segunda fase dos concursos para atribuição dos direitos de exploração sobre imóveis do domínio público ferroviário.
Rita Marques destacou a importância do “modelo de concessão do Turismo de fundos” por visar “a requalificação de imóveis devolutos, sem utilização económica, criando uma nova ponte para a regeneração dos territórios, envolvendo os privados na exploração económica desses espaços”. Para a governante, o fundo Revive Natureza “é um dos muitos bons exemplos de como se pode contribuir para a regeneração do território, utilizando equipamentos devolutos, recuperando esse património, com o envolvimento dos parceiros privados e contribuindo para a coesão territorial”.
“É um programa que abrange a regeneração urbana, a criação de postos de trabalhos e de riqueza nos territórios”, referiu, acrescentando que “o privado tem a responsabilidade de regenerar os equipamentos para os abrir às comunidades”.
A partir desta terça e até 21 de setembro, os interessados podem concorrer aos 10 novos concursos para atribuição de direitos de exploração turística sobre imóveis do domínio público ferroviário. Em causa estão 12 antigas estações ferroviárias que serão objeto de requalificação e valorização, promovendo o desenvolvimento regional e local, através de novas utilizações para fins turísticos.
Os imóveis ficam sujeitos a várias regras de utilização e de gestão em rede, como o uso da marca Revive Natureza, o consumo de produtos locais, a sustentabilidade ambiental e a valorização do território.
No concelho de Valença, distrito de Viana do Castelo, está incluída a estações de Ganfei e, em Monção, a da Senhora da Cabeça. O distrito de Bragança tem o maior número de estações a concurso. A estação de Freixo de Espada à Cinta, no concelho de Freixo de Espada à Cinta, as de Bruçó, Vilar do Rei, Mogadouro, Variz, Mogadouro, de Urrós, todas no concelho de Mogadouro e as estações de Moncorvo, Carvalhal, Felgar e Fonte do Prado, no concelho de Torre de Moncorvo.
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