Já há 58 casos de Monkeypox em Portugal. DGS estuda vacinar contatos de casos confirmados e profissionais de saúde

DGS está a estudar a eventual necessidade de administrar a vacina a contactos de casos confirmados e a profissionais de saúde, no contexto do surto de Monkeypox em Portugal.

Há mais nove casos de infeção pelo vírus Monkeypox em Portugal, avançou esta quinta-feira a Direção-Geral da Saúde (DGS). Assim, o número total de casos confirmados de varíola dos macacos é agora de 58. A maioria das infeções verificam-se em Lisboa e Vale do Tejo, mas também há registo de casos nas regiões Norte e Algarve.

“A Direção-Geral da Saúde (DGS) confirma mais nove casos de infeção humana por vírus Monkeypox em Portugal, havendo, até ao momento, um total de 58 casos. A maioria das infeções foram notificadas, até à data, em Lisboa e Vale do Tejo, mas também há registo de casos nas regiões Norte e Algarve. Todas as infeções confirmadas são em homens entre os 23 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos”, avança a entidade liderada por Graça Freitas em comunicado.

A DGS revela ainda que Portugal está a “constituir uma reserva nacional de vacinas, através do mecanismo europeu”. Por outro lado, “através de especialistas da Comissão Técnica de Vacinação da DGS, está a ser estudada a eventual necessidade de administrar a vacina a contactos de casos confirmados e a profissionais de saúde, no contexto deste surto”, acrescenta a mesma nota.

O vírus Monkeypox é uma doença geralmente transmitida pelo toque ou mordida de animais selvagens infetados na África Ocidental e Central, podendo também transmitir-se através do contacto com uma pessoa infetada ou materiais contaminados. Os sintomas incluem “lesões ulcerativas, erupção cutânea, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço”.

Estes 58 casos identificados “mantêm-se em acompanhamento clínico, encontrando-se estáveis e em ambulatório“. E estão em curso os inquéritos epidemiológicos, para identificar cadeias de transmissão, potenciais novos casos, respetivos contactos e ainda eventuais locais de exposição. Ainda assim, a DGS pede que indivíduos que apresentem erupção cutânea, lesões ulcerativas, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço, devem procurar aconselhamento clínico. Mas, “ao dirigirem-se a uma unidade de saúde, deverão cobrir as lesões cutâneas”, alerta a DGS.

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