DBRS mantém rating do BCP e revê tendência para estável
A DBRS manteve os ratings do BCP, incluindo o BBB (baixo) em termos de emitente de longo prazo, e reviu a tendência do banco liderado por Miguel Maya de "negativo" para "estável".
A DBRS manteve os ratings do BCP, incluindo o BBB (baixo) em termos de emitente de longo prazo, e reviu a tendência do banco português para estável, do anterior negativo, de acordo com um comunicado publicado esta segunda-feira.
A agência de rating adiantou que mantinha “os ratings do BCP, incluindo como emitente de longo prazo em BBB (baixo) e de emitente de curto prazo em R-2 (médio)”.
Além disso, disse a DBRS, a notação dos depósitos da instituição financeira foi mantida em BBB/R-2 (alto) e a tendência em todos os ratings foi revista para estável, do anterior negativo.
De acordo com a DBRS, a manutenção dos ratings reflete a marca estável do banco em Portugal, “o perfil de financiamento sólido e a almofada de capital modesta” de que dispõe, tendo em conta os requisitos de supervisão.
Por outro lado, a revisão da tendência de negativo para estável deve-se à opinião da DBRS de que o impacto da Covid-19 foi “menos pronunciado do que tinha sido antecipado”.
“A deterioração da qualidade dos ativos foi contida, enquanto as receitas core começaram a normalizar-se nos negócios doméstico e internacional. Apesar disso, a incerteza crescente que resulta das pressões inflacionistas elevadas e persistentes e o potencial impacto da guerra na Ucrânia colocam problemas aos ganhos e ao risco de crédito a médio prazo”, indicou.
Os ratings também têm em consideração “os riscos legais e financeiros que o banco enfrenta” devido à sua exposição a crédito hipotecário na subsidiária da Polónia, algo que faz com que a DBRS classifique como “improvável” uma revisão em alta do BCP.
Além disso, para um upgrade, a agência precisaria de ver uma maior redução à exposição ao malparado, um fortalecimento das almofadas de capital e uma melhoria na rentabilidade, referiu, na mesma nota.
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