Preços do petróleo sobem 1,5% com embargo ao petróleo russo

Matéria-prima está a subir mais de 1,5% para os 117 dólares, depois de os líderes da UE terem chegado a acordo para o corte de 90% das importações de petróleo da Rússia.

Os preços do petróleo estão a subir esta quarta-feira, depois de os líderes da União Europeia (UE) terem chegado a um acordo para a proibição parcial e faseada do petróleo russo. A ajudar ainda mais ao aumento da matéria-prima está o fim do confinamento em Xangai.

Às 9h19 de Lisboa, o barril de brent, cotado em Londres e que serve de referência às importações nacionais, está a valorizar 1,64% para 117,5 dólares, enquanto o WTI, cotado em Nova Iorque, sobe 1,54% para 116,44 dólares. Ambas as commodities terminaram o mês de maio em alta, naquele que foi o sexto mês consecutivo de uma subida nos preços do ouro negro.

Após vários dias de reuniões, os líderes europeus chegaram a um acordo esta terça-feira, tendo decidido cortar 90% das importações de petróleo da Rússia até ao final do ano. Esta é uma das sanções mais duras que o Ocidente já aplicou a Moscovo desde que a guerra começou.

Quando forem totalmente adotadas, as sanções ao petróleo bruto serão escalonadas ao longo de seis meses e aos produtos refinados ao longo de oito meses. O embargo mantém em funcionamento o oleoduto de Druzhba, a única fonte de abastecimento dos países como a Hungria.

“O acordo para proibir a exportação de petróleo russo para a UE. Isto abrange imediatamente mais de dois terços das importações de petróleo da Rússia, cortando uma enorme fonte de financiamento para a sua máquina de guerra”, escreveu o presidente do Conselho Europeu no Twitter.

A contribuir também para esta subida do preço do petróleo está o fim do confinamento que tinha sido decretado na cidade de Xangai, devido ao novo coronavírus, aumentando as expectativas de um aumento da procura por ouro negro por parte da China.

(Notícia atualizada às 9h20 com novas cotações)

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