Fisco aperta cerco a manifestações de fortuna

  • ECO
  • 24 Junho 2022

De acordo com o Plano Nacional de Atividades da Inspeção Tributária e Aduaneira para 2022, na mira das Finanças vão estar casas e carros de luxo, mas também dedução de prejuízos fiscais.

O Fisco vai apertar o controlo sobre as manifestações de fortuna e acréscimos de património não justificados para detetar rendimentos que não tenham sido declarados pelos contribuintes, avança esta sexta-feira o Jornal Económico (acesso pago)

De acordo com o Plano Nacional de Atividades da Inspeção Tributária e Aduaneira (PNAITA) para 2022, na mira das Finanças vão estar, por exemplo, casas e carros de luxo, mas será também reforçado o controlo da dedução de prejuízos fiscais e dos benefícios fiscais, assim como esquemas de planeamento fiscal abusivo.

O Sistema de Incentivos Fiscais em Investigação e Desenvolvimento Empresariais (SIFIDE) é outro dos benefícios onde o Executivo pretende “intensificar o controlo” por considerar ser uma área de risco fiscal. A Inspeção Geral de Finanças e a Autoridade Tributária e Aduaneira estão desde dezembro de 2020 a desenvolver um conjunto de auditorias específicas ao funcionamento do SIFIDE, em particular quando estejam em causa aplicações relevantes em I&D na vertente indireta (ex: através de fundos de investimento), tal como o ECO avançou. Auditorias que ainda estão “em curso”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comentários ({{ total }})

Fisco aperta cerco a manifestações de fortuna

Respostas a {{ screenParentAuthor }} ({{ totalReplies }})

{{ noCommentsLabel }}

Ainda ninguém comentou este artigo.

Promova a discussão dando a sua opinião