“Não sou fragilizável”, desafia Pedro Nuno Santos

Ministro das Infraestruturas assegura ter condições políticas para continuar no Governo. Foi a primeira vez que falou desde que Costa o obrigou a recuar e a pedir desculpas por causa do aeroporto.

Na primeira aparição pública depois da polémica da semana passada em que anunciou a localização do novo aeroporto de Lisboa e depois foi obrigado pelo primeiro-ministro a recuar e a pedir desculpas, Pedro Nuno Santos não resistiu a fazer um breve comentário sobre as condições para continuar no Governo.

À saída da cerimónia na assinatura do auto de consignação do IC35 entre Penafiel e Rans, em imagens transmitidas pela RTP, o ministro das Infraestruturas e da Habitação disse apenas duas frases em resposta aos jornalistas. “Tenho de ir embora. Eu não sou fragilizável”, assegurou o governante.

Apesar dos apelos à demissão do ministro na sequência desse episódio, António Costa perdoou o “erro grave” a Pedro Nuno Santos – um dos favoritos à sua própria sucessão no Partido Socialista – e deu como encerrada a discussão. Disse ter “a certeza de que o ministro não agiu de má-fé” e ainda elogiou a “humildade” que teve de reconhecer o erro.

As breves palavras do ministro foram proferidas esta tarde à margem de uma cerimónia a que assistiram autarcas de Penafiel, Castelo de Paiva, Marco de Canaveses, Cinfães, Paredes e Celorico de Basto. E em que Pedro Nuno Santos referiu que a consignação da primeira fase do IC35 é “justiça que se faz ao povo” da região do Tâmega e Sousa.

Aquilo que nós estamos a fazer é respeitar o povo, é respeitar quem trabalha, é respeitar quem merece”, afirmou o membro do Executivo socialista, citado pela Lusa. Sublinhou ainda a longa espera da região pela concretização daquela infraestrutura rodoviária e elencou outras acessibilidades que vão avançar no território, como a ligação de Baião à Ponte da Ermida.

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