União Europeia renova sanções à Rússia por mais seis meses

  • ECO
  • 26 Julho 2022

Ministros da Energia da UE aprovaram a renovação das sanções à Rússia por mais seis meses, até final de janeiro de 2023.

A União Europeia decidiu esta terça-feira renovar as sanções contra a Rússia por mais seis meses, até final de janeiro de 2023. A decisão, que foi tomada formalmente pelos ministros da Energia da UE, refere-se às sanções que foram introduzidas inicialmente em 2014 e reforçadas já este ano depois da invasão militar russa na Ucrânia.

“Atualmente, as sanções consistem um amplo espetro de medidas setoriais, incluindo restrições em finanças, energia, tecnologia e bens de dupla utilização, indústria, transporte e bens de luxo”, explica o Conselho da União Europeia em comunicado.

Além das sanções à Federação Russa, que visam limitar a capacidade do Kremlin para financiar a guerra e impor custos económicos e políticos à elite política russa responsável pela invasão, a UE impõe ainda “restrições nas relações económicas com a Crimeia ilegalmente anexada e a cidade de Sebastopol, bem como as áreas não controladas pelo governo das regiões de Donetsk e Luhansk” e ainda “medidas restritivas individuais (congelamento de bens e restrições de viagens) contra um grande grupo de indivíduos e entidades, e medidas diplomáticas”.

“A UE condena com a maior veemência possível a guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia, que viola flagrantemente a soberania e a integridade territorial da Ucrânia”, diz o conselho, instando Putin “a interromper imediatamente seus ataques indiscriminados contra civis e infraestrutura civil e a retirar imediata e incondicionalmente todas as suas tropas e equipamentos militares de todo o território da Ucrânia dentro de suas fronteiras internacionalmente reconhecidas”.

Atualmente, encontram-se sujeitas ao congelamento de bens e a proibições de viagem 1.212 pessoas e 108 entidades responsáveis “por ações que comprometem a integridade territorial, a soberania e a independência da Ucrânia”, incluindo Vladimir Putin, Sergei Lavrov, os membros da Duma, empresários e oligarcas como Roman Abramovich, entre outras personalidades.

Foi a 24 de fevereiro que a Rússia deu início àquilo que apelida de “operação militar especial” no país vizinho, há cinco meses.

Esta terça-feira, os ministros da Energia do espaço comunitário chegaram a um acordo para reduzir o consumo de gás, em resposta às ameaças da Rússia de cortar o fornecimento de energia à região, mas numa versão “mais leve” em relação à proposta inicial da Comissão Europeia de baixar o consumo em 15%.

(Notícia atualizada às 12h40)

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