Nas notícias lá fora: impostos, lucros e energia
Num gesto simbólico, Berlim decidiu desligar a iluminação noturna de cerca de 200 monumentos na capital alemã para poupar eletricidade devido à guerra na Ucrânia.
Espanha vai criar um novo imposto sobre a banca e setor energético, que o Executivo de Pedro Sanchez espera que renda 3,5 mil milhões de euros nos próximos dois anos, e os detalhes devem ser conhecidos esta quinta-feira. Esta é também a altura das empresas apresentarem resultados do segundo trimestre. A Meta, dona das plataformas Facebook e Instagram, viu pela primeira vez o seu volume de negócios cair 1% no segundo trimestre, mas a Ford aumentou os lucos em 19% em termos homólogas.
Expansión
Banca espanhola teme que novo imposto se aplique sobre massa salarial
Tudo aponta para que o PSOE e Unidas Podemos entreguem esta quinta-feira no Congresso a proposta de lei que cria um novo imposto sobre o setor bancário. A banca receia que o novo imposto se aplique também sobre a massa salarial. Esta quinta-feira também devem ser conhecidos os detalhes do imposto que vai ser aplicado sobre as empresas energéticas que têm aumentado os lucros com o aumento dos preços na sequência da guerra na Ucrânia. O objetivo do Governo espanhol é arrecadar com estes dois impostos 3.500 milhões de euros por ano, ao longo de dois anos.
Leia a notícia completa no Expansión (acesso pago, conteúdo em espanhol)
The New York Times
Receitas trimestrais da dona do Facebook e Instagram caem pela primeira vez
A Meta, dona das plataformas Facebook e Instagram, viu pela primeira vez o seu volume de negócios cair 1% no segundo trimestre do ano para 28,8 mil milhões de dólares (28,27 mil milhões de euros), enquanto os lucros caíram 36%. Num contexto em que enfrenta a concorrência de outras plataformas, como o TikTok, e cortes orçamentais dos anunciantes devido à conjuntura económica, os resultados líquidos da gigante tecnológica passaram para 6.687 milhões de dólares no segundo trimestre do ano, contra 10.394 milhões de dólares em termos homólogos. Os ganhos por ação no segundo trimestre foram de 2,46 dólares, contra os 2,54 dólares esperados pelos analistas consultados pela FactSet, que previam receitas de 28,91 mil milhões de dólares.
Leia a notícia completa no The New York Times (acesso livre, conteúdo em inglês)
CNBC
Lucros da Ford aumentam 19% no segundo trimestre após impulso dos semicondutores
Os lucros da Ford Motor aumentaram 19% no segundo trimestre em termos homólogas, para 667 milhões de euros (653 milhões de euros) depois de a empresa ter controlado a escassez de chips que afetou a produção. A construtora anunciou um lucro 667 milhões de dólares no segundo trimestre, com ganhos ajustados de 68 cêntimos por ação, contra 45 cêntimos previstos pelos analistas. A nível de receitas, Ford Motors bateu também as estimativas dos analistas, que apontavam para 36,87 mil milhões de dólares, ao registar 40,19 mil milhões de dólares. A empresa diz esperar continuar a obter bons preços pelos seus veículos durante o resto do ano, que, espera, serão suficientes para compensar os cerca de 4.000 milhões de dólares em custos adicionais com mercadorias.
Leia a notícia completa na CNBC (acesso livre, conteúdo em inglês)
The Saxon
Berlim desliga luzes de monumentos para poupar eletricidade
O Senado de Berlim decidiu desligar a iluminação noturna de cerca de 200 monumentos na capital alemã para poupar eletricidade devido à guerra na Ucrânia. A partir da noite de quarta-feira, a Catedral de Berlim, a Igreja de Santa Maria e o Palácio Velho, entre outros edifícios, ficarão às escuras. A Coluna da Vitória, a Câmara Municipal de Berlim, a Ópera Alemã de Berlim e a Igreja Memorial Kaiser Wilhelm serão acrescentadas à lista nos próximos dias, assim como as estátuas no Parque Tiergarten. O consumo total de iluminação noturna dos monumentos de Berlim é de aproximadamente 200.000 quilowatts anuais, o que corresponde a um custo de 40.000 euros, pelo que a medida é eminentemente simbólica.
Leia a notícia completa no The Saxon (acesso livre, conteúdo em inglês)
The Straits Times
Humanidade consumiu até hoje tudo o que o planeta pode produzir num ano sem se esgotar
A humanidade terá consumido, até esta quinta-feira, tudo o que o planeta pode produzir num ano sem se esgotar, o que significa que viverá o que resta de 2022 a crédito, alertem duas Organizações Não Governamentais (ONG). Em sentido figurado, seriam necessários 1,75 planetas Terra para suprir as necessidades da população de forma sustentável, segundo um indicador criado por investigadores no início dos anos 1990, que continua a piorar. Esta data, 28 de julho, corresponde ao momento em que “a humanidade consumiu tudo o que os ecossistemas podem regenerar no espaço de um ano”, explicam as ONG Global Footprint Network e WWF.
Leia a notícia completa no The Straits Times (acesso livre, conteúdo em inglês)
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