Plano de eficiência no consumo de energia com 48 candidaturas aprovadas no valor de 23 milhões

Foram aprovadas 48 candidaturas de 31 entidades no âmbito do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia, que visa promover a poupança nos consumos de energia elétrica e de gás natural.

Foram aprovadas 48 candidaturas à sétima edição do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia (PPEC), traduzindo-se num investimento total de 23 milhões de euros. A iniciativa promovida pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) tem como objetivo promover a poupança nos consumos de energia elétrica e de gás natural.

“Numa conjuntura de aumento dos preços de energia e das preocupações ao nível da segurança de abastecimento, a eficiência energética tem atualmente um papel fulcral”, informa o comunicado da entidade liderada por Pedro Verdelho. “O PPEC é assim um programa de apoio e incentivo à implementação de medidas para melhorar a eficiência no consumo de energia elétrica e de gás, nos diferentes segmentos de consumidores”.

Ao todo, foram submetidas 75 candidaturas: 30 para medidas tangíveis, que visam a instalação de equipamentos com um nível de eficiência superior ao standard de mercado, e 45 para medidas intangíveis, ou seja, medidas de disseminação de informação acerca de boas práticas no uso eficiente de energia, com o objetivo de promover mudanças de comportamento dos consumidores.

Assim, foram aprovadas 48 medidas de 31 entidades, com um investimento total em eficiência energética de 23 milhões de euros, dos quais 15,1 milhões de euros serão financiados pelo PPEC.

Segundo a ERSE, “os benefícios sociais que se perspetivam alcançar com a implementação das medidas aprovadas, 45,8 milhões de euros, são muito superiores aos custos financiados pelo PPEC, 15,1 milhões de euros”. Os efeitos benéficos das medidas permanecerão até 2043, representando cerca de 879 gigawatts por hora (GWh) de consumo evitado acumulado, acrescenta o regulador.

Na mesma nota, a entidade revela que, desde 2007, foram realizadas seis edições do PPEC com uma execução plurianual e, segundo as contas, o rácio benefício-custo dessas edições é 12,5 vezes superior ao custo, “o que revela que, a aposta em mecanismos competitivos da natureza do PPEC e o investimento em medidas de eficiência energética, proporcionam ganhos ao setor energético que superam os custos suportados”. As poupanças acumuladas, 9,9 terawatts por hora (TWh), correspondem ao consumo anual de 4,8 milhões de famílias, enquanto as emissões de dióxido de carbono evitadas (3,7 milhões de toneladas) representam cerca de 29% das emissões anuais do parque automóvel de passageiros em circulação em Portugal.

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