Nas notícias lá fora: preços, imigração e energia
Tribunal aceita novas provas, mas recusa adiar julgamento do processo Twitter-Musk. E China defende racionalidade económica da estratégia 'zero casos' de Covid.
Espanha está a tentar seguir as pisadas de França e chegar a acordo com as cadeias de distribuição alimentar para impor um limite aos preços dos bens essenciais. Já a Alemanha quer reduzir os entraves burocráticos à imigração, agilizar os tempos de naturalização e facilitar a plurinacionalidade, para atrair trabalhadores estrangeiros qualificados essenciais à economia. Por outro lado, a produção de energia fotovoltaica atingiu um novo recorde na Europa este verão. Estas são algumas das notícias que marcam a atualidade internacional desta quinta-feira.
Cinco Días
Espanha quer pôr um tecto no preço de alimentos básicos
A ministra do Trabalho e da Economia Social, Yolanda Díaz, vai reunir-se esta quinta-feira com o diretor executivo do Carrefour Espanha, Alexandre de Palmas, para falar da proposta da cadeia de colocar um tecto de 30 euros no preço de 30 alimentos básicos como o pão, leite e ovos. Depois deste encontro, o Executivo espanhol vai reunir-se segunda-feira com os grandes distribuidores e associações de consumidores para tentar um acordo que ajude a travar a escalada dos preços dos alimentos. “Não se trata de uma intervenção sobre os preços, mas de uma medida diferente para conseguir um acordo entre distribuidores e associações de consumidores, de modo a fazer algo totalmente lega, que já se fez em França e funcionou”, disse a ministra.
Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol)
DW
Alemanha quer acelerar naturalizações para atrair trabalhadores estrangeiros
A Alemanha pretende reduzir os entraves burocráticos à imigração, agilizar os tempos de naturalização e facilitar a plurinacionalidade, para atrair trabalhadores estrangeiros qualificados essenciais à economia, segundo uma proposta apresentada pelo Governo alemão. A escassez de mão-de-obra é um dos principais problemas da principal economia europeia, a ponto de ameaçar o seu potencial de crescimento nos próximos anos, acreditam os especialistas. De acordo com o documento estratégico elaborado pelo governo com o objetivo de reverter a tendência, a Alemanha pretende ser vista como “um país de imigração atraente na competição internacional por trabalhadores qualificados”.
Leia a notícia completa na DW (acesso livre, conteúdo em alemão)
Reuters
Produção de energia fotovoltaica bate novo recorde na UE
A produção de energia fotovoltaica atingiu um novo recorde na Europa este verão, evitando a importação de 20 mil milhões de m3 de gás por um valor potencial de 29 mil milhões de euros. Segundo o relatório do think-tank Ember, que analisa os dados da rede europeia de operadores de transporte de eletricidade, entre maio e agosto, a produção de energia solar ascendeu a 99,4 terawatts horas (TWh), mais um quarto do que em 2021. Em igual período do ano passado, a quota de energia solar na produção europeia de eletricidade atingiu 9% (77,7 TWh). De acordo com os dados, 18 dos 27 países da União Europeia registaram este verão um recorde de produção solar, incluindo os Países Baixos (23% do seu mix de eletricidade), Alemanha (19%) e Espanha (17%).
Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)
CNBC
Tribunal aceita novas provas mas recusa adiar julgamento do processo Twitter-Musk
O empresário Elon Musk pode incluir novas provas de um denunciante do Twitter no processo para sair do acordo de compra da plataforma social, mas não poderá adiar o julgamento agendado para outubro. A juíza Kathaleen St. Jude McCormick, do Tribunal de Delaware, negou o pedido do patrão da Tesla para adiar o julgamento por quatro semanas, mas permitiu que os advogados de Musk acrescentassem novas provas relacionadas com alegadas más práticas de cibersegurança do Twitter. O multimilionário e presidente da Tesla tem tentado recuar no acordo que anunciou em abril para a compra da tecnológica, o que levou a administração do Twitter a processá-lo no mês passado para que a aquisição avançasse.
Leia a notícia completa na CNBC (acesso livre, conteúdo em inglês)
Financial Times
China defende racionalidade económica da estratégia ‘zero casos’ de Covid
A estratégia ‘zero casos’ de Covid-19 continua a ser economicamente “mais racional” para a China do que coexistir com o coronavírus. A política chinesa é a “forma mais científica de travar a Covid-19, à medida que a pandemia continua a alastrar-se pelo mundo, criando novos riscos”, defendeu o vice-diretor do Centro Nacional de Prevenção e Controlo de Doenças, Chang Jile. A abordagem chinesa consiste em “detetar rapidamente novos surtos e conter a propagação com o menor custo possível”, descreveu Chang. Isto inclui o isolamento de todos os casos positivos e contactos diretos em instalações designadas, o bloqueio de distritos e cidades inteiras e a realização de testes em massa. A China mantém também as fronteiras praticamente encerradas desde março de 2020, com as ligações áreas reduzidas a menos de 2%, em comparação com 2019. Quem viaja para o país tem que cumprir pelo menos sete dias de quarentena num hotel designado pelas autoridades.
Leia a notícia completa no Financial Times (acesso livre, conteúdo em inglês)
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