Governo cria nova linha de crédito para apoiar empresas

  • ECO
  • 15 Setembro 2022

Montante da linha de tesouraria ainda não está definido, mas será operacionalizada como habitualmente pelo Banco Português de Fomento, através de protocolos com os bancos.

Uma nova linha de crédito para apoiar tesouraria é uma das medidas que o Executivo deverá adotar no Conselho de Ministros desta quinta-feira para ajudar as empresas a lidar com os impactos da inflação, avança o Jornal de Negócios (acesso pago).

No pacote de medidas que será aprovado hoje, tal como anunciou o primeiro-ministro na entrevista de segunda-feira à TVI, estará esta linha de crédito, cujo montante ainda não está definido, mas que será operacionalizada como habitualmente pelo Banco Português de Fomento através de protocolos com os bancos.

A linha poderá ajudar as empresas a lidar com o aumento dos preços da energia e de outros custos de produção, como as matérias-primas.

Esta solução poderá decalcar o modelo seguido, por exemplo, com a linha lançada em março para ajudar as empresas da indústria transformadora e dos transportes cujos custos energéticos pesavam mais de 20% dos custos de produção. Nessa altura, o montante global atribuído à linha de crédito foi de 400 milhões de euros, sendo que os empresários tinham de pagar um spread que variava entre 1,25% e 2,5% consoante a maturidade do empréstimo que podia ir até oito anos. Estes custos podem vir a ser superiores tendo em conta a subida dos juros decidida desde então pelo Banco Central Europeu (BCE).

Na mesa do Conselho de ministros desta quinta-feira deverão ainda estar medidas como o apoio às empresas intensivas de gás. Tal como já foi noticiado, a ajuda por empresa deverá ser alargada de 400 mil para 500 mil euros e para cerca de 50 empresas com um consumo híper intensivo será criado um apoio de dois milhões de euros que teve de passar previamente pelo crivo de Bruxelas devido às ajudas de Estado. Além disso, a taxa que cobre a diferença entre os custos suportados em 2021 e em 2022, e que é hoje de 30%, passará para os 40%, avança também o Jornal de Negócios.

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